O Amazonas Atual utiliza cookies e tecnologias semelhantes, como explicado em nossa Política de Privacidade, para recomendar conteúdo e publicidade. Ao navegar por nosso conteúdo, o usuário aceita tais condições.
Confirmo
AMAZONAS ATUAL
Aa
  • Inicial
  • Política
  • Economia
  • Dia a Dia
  • Esporte
  • Polícia
  • Expressão
  • TV Atual
  • Lezera Pura
  • Serviços
  • Variedades
  • Saúde
  • Negócios
  • Tecnologia
  • Colunistas
    • Augusto Barreto Rocha
    • Cleber Oliveira
    • Fatima Guedes
    • José Ricardo
    • Márcia Oliveira
    • Sandoval Alves Rocha
    • Sérgio Augusto Costa
    • Tiago Paiva
    • Valmir Lima
  • Quem Somos
Aa
AMAZONAS ATUAL
  • Inicial
  • Política
  • Economia
  • Dia a Dia
  • Esporte
  • Polícia
  • Expressão
  • TV Atual
  • Lezera Pura
  • Serviços
  • Variedades
  • Saúde
  • Negócios
  • Tecnologia
  • Colunistas
  • Quem Somos
Pesquisar
  • Inicial
  • Política
  • Economia
  • Dia a Dia
  • Esporte
  • Polícia
  • Expressão
  • TV Atual
  • Lezera Pura
  • Serviços
  • Variedades
  • Saúde
  • Negócios
  • Tecnologia
  • Colunistas
    • Augusto Barreto Rocha
    • Cleber Oliveira
    • Fatima Guedes
    • José Ricardo
    • Márcia Oliveira
    • Sandoval Alves Rocha
    • Sérgio Augusto Costa
    • Tiago Paiva
    • Valmir Lima
  • Quem Somos
Siga-nos
  • Inicial
  • Política
  • Economia
  • Dia a Dia
  • Esporte
  • Polícia
  • Expressão
  • TV Atual
  • Lezera Pura
  • Serviços
  • Variedades
  • Saúde
  • Negócios
  • Tecnologia
  • Colunistas
  • Quem Somos
© 2022 Amazonas Atual
Dia a Dia

Bebida contaminada com metanol não tem cheiro ou gosto diferente

4 de outubro de 2025 Dia a Dia
Compartilhar
bebida destilada
Laboratório de universidade no Paraná passou a fazer testes gratuitos em bebidas depois da explosão de casos de contaminação por metanol (Foto: Pixabay/Jarmoluk)
Por Luiz Claudio Ferreira, da Agência Brasil

BRASILIA – Não há cheiro ou gosto diferente. A adulteração por metanol nas bebidas alcoólicas só pode ser constatada por testes laboratoriais. Entre esses exames, pesquisas nascidas em universidades públicas brasileiras ampliam os caminhos para detecção da substância.

O ministério da Saúde confirmou, nesta sexta, que há pelo menos 102 notificações de suspeita de contaminações por metanol. Onze casos foram confirmados.

Uma das iniciativas de detecção é do Laboratório Multiusuário de Ressonância Magnética Nuclear, da Universidade Federal do Paraná (UFPR), que abriu as portas ao público em geral para examinar bebidas alcoólicas de forma gratuita, realizando agendamento de interessados.

Análise em 5 minutos

Segundo o vice coordenador do laboratório, o professor de química Kahlil Salome, o equipamento de ressonância funciona como nos exames de saúde.

“Colocamos o líquido em um tubo. A análise é muito rápida. A gente consegue analisar uma amostra a cada cinco minutos”, afirmou em entrevista à Agência Brasil.

Para fazer a detecção, bastam algumas gotas da bebida (0,5 mililitro).“Quando a gente coloca a amostra no equipamento, ele devolve um gráfico. Tem várias linhas e uma dessas linhas é referente ao metanol”.

O pesquisador recomenda que as pessoas que tiverem desconfiança da origem de bebidas podem procurar o laboratório. “A gente consegue analisar bem rapidinho”. O pesquisador explica que a detecção é possível mesmo com bebidas com corantes ou frutas.

O pesquisador em química diz que o exame aponta, por exemplo, a presença da quantidade inadequada ao consumo humano: 10 microlitros de metanol em 100 ml de bebidas como cachaça, vodka e tequila.

O professor defende que a pesquisa na universidade pública traz respostas à sociedade também em momentos de crise como esse.

“A gente tenta também trazer a população de volta para a universidade. Houve um período de muitos ataques à universidade pública”.

Ele explica que outras universidades federais têm laboratórios do mesmo gênero que poderiam ser acionados para exames sobre a presença de metanol.

Método patenteado

Outra instituição de ensino público com pesquisa sobre detecção de metanol é a Universidade Estadual Paulista (Unesp). Em 2022, pesquisadores do Instituto de Química, em Araraquara, desenvolveram um método capaz de identificar adulterações em bebidas alcoólicas destiladas.

Inclusive, o método foi patenteado pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi). Os pesquisadores da Unesp adicionaram um tipo de sal no líquido. Se houver metanol, a amostra se transforma em formol. Na sequência, um ácido gera mudanças na coloração da solução. Essas etapas de reação levam cerca de 15 minutos no caso do etanol e das bebidas alcoólicas.

Pesquisa virou empresa

Outra pesquisa nasceu na Universidade de Brasília (UnB) em 2013, em um projeto incubado na instituição quando o químico Arilson Onésio Ferreira fazia o curso de mestrado. Foi colocado em prática um exame a partir de reagentes. A empresa (Macofren) deu certo e hoje disponibiliza kits para empresas privadas e instituições governamentais.

“O projeto surgiu na UnB com um foco específico em trabalhar em combate às fraudes por metanol em combustíveis”, contextualizou para a Agência Brasil. Foi então que criou uma startup a partir das ideias do Laboratório de Materiais e Combustíveis, que tinha à frente o professor Paulo Soares e o aluno Guilherme Bandeira liderando as pesquisas.

“Isso que está acontecendo agora no Brasil já aconteceu na Europa e que foi registrado no documentário Metanol, o líquido da morte’”. O químico chama atenção para o fato que a partir de 30 ml do metanol pode levar uma pessoa à morte.

Segundo o pesquisador, a detecção do metanol na bebida tem uma dificuldade em função da diversidade de formulações, incluindo corantes e açúcares, que podem gerar um teste com falso positivo. “Nunca pode ocorrer um falso negativo”, garante.

O químico diz que o kit com os instrumentos e materiais para fazer um teste custa R$ 50. Depois de adquirir os materiais, o reagente fica em torno de R$ 25 por teste. Para fazer o exame, basta 1 ml da amostra da bebida. Desde o início da crise, os pedidos não param, segundo ele e há 200 empresas na fila de espera. Entre os clientes, produtores de eventos como casamentos e outros eventos.

Notícias relacionadas

Suframa rebate artigo de professor publicado no ‘Valor’ contra a ZFM

Em dez anos ocorreram 53,1 mil internações por aborto no SUS no AM

Ibama arquiva processo de último projeto de usina de carvão no país

Governo do Paraná pagará R$ 50 mil a famílias afetadas por ciclone

Manauaras ‘vivem’ no WhatsApp e se relacionam mais em grupos

Assuntos bebida alcoólica, Contaminação, destaque, laboratórios, metanol
Valmir Lima 4 de outubro de 2025
Compartilhe
Facebook Twitter Pinterest Whatsapp Whatsapp LinkedIn Telegram Email Copy Link Print
Deixe um comentário

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Leia também

Bruno Carazza
Economia

Suframa rebate artigo de professor publicado no ‘Valor’ contra a ZFM

10 de novembro de 2025
Dia a Dia

Em dez anos ocorreram 53,1 mil internações por aborto no SUS no AM

10 de novembro de 2025
Dia a Dia

Governo do Paraná pagará R$ 50 mil a famílias afetadas por ciclone

10 de novembro de 2025
Dia a Dia

Marinha oferece 24 vagas com salário inicial de R$ 9 mil em Manaus

10 de novembro de 2025

@ Amazonas Atual

  • Inicial
  • Política
  • Economia
  • Dia a Dia
  • Esporte
  • Polícia
  • Expressão
  • TV Atual
  • Lezera Pura
  • Serviços
  • Variedades
  • Saúde
  • Negócios
  • Tecnologia
  • Colunistas
  • Quem Somos
Welcome Back!

Sign in to your account

Lost your password?