MANAUS – O assédio de Rodrigo à Rízia em festa do BBB19 gerou discussão sobre o ‘homem feminista’, uma bobagem típica do BBB. As especialistas em feminismo, obviamente, afirmam que o homem pode ser feminino, não feminista. Pepeu Gomes já sabia disso há anos, na época em que não havia gênero: existia, homem, mulher, viado e bicha. E assédio era paquera, ainda não enquadrada na lei do piscou, pecou. Gente de todos os gêneros dançou conforme a música. Aposto que até pastor evangélico rebolou, afinal, a letra de Pepeu é clara: Deus não tem gênero. “Ser um homem feminino / Não fere o meu lado masculino / Se Deus é menina e menino / Sou Masculino e Feminino”.
Lulu Santos custou, mas aderiu aos Tempos Modernos:
“Eu vejo a vida melhor no futuro / Eu vejo isso por cima de um muro / De hipocrisia que insiste em nos rodear / Eu quero crer no amor numa boa / Que isso valha pra qualquer pessoa / Que realizar a força que tem uma paixão”. Conforme previram esses dois profetas da MPB, o domínio do feminino não é mito.