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Inicial Economia

Banco Central trabalha para dobrar número de cooperativas

7 de dezembro de 2020
no Economia
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banco central do brasil
No mês, o Tesouro Nacional e o Banco Central foram deficitários em R$ 68 bilhões (Foto: Divulgação)
Por Larissa Garcia, da Folhapress

BRASÍLIA – O BC (Banco Central) pretende dobrar a participação de cooperativas de crédito no sistema financeiro até 2022. Hoje, o segmento representa cerca de 10% do setor e a meta é que a fatia chegue a 20% em pouco mais de um ano. A iniciativa faz parte da agenda de competição da autoridade monetária, que traz medidas para desconcentrar o sistema financeiro.

A estratégia do BC é flexibilizar ainda mais as regras para o segmento, movimento que começou há mais de uma década. A cooperativa de crédito é uma instituição financeira formada pela associação de pessoas para prestar serviços financeiros aos seus associados. Assim, os cooperados são ao mesmo tempo donos e usuários da instituição, com participação na gestão e que usufruem de seus produtos e serviços.

Nas cooperativas, eles têm acesso aos principais serviços disponíveis nos bancos, como conta-corrente, aplicações financeiras, cartão de crédito e empréstimos.

O diretor de Fiscalização, Paulo Souza, disse, em entrevista à Folha, que as cooperativas esperam a aprovação de projeto de lei complementar, entregue à Câmara em abril. A proposta tira entraves e dá maior segurança jurídica para o segmento.

A regra permitirá que a cooperativa tenha associados de qualquer lugar do país, desde que preste assistência e integre o cooperado por meio virtual. Hoje, há cooperativas que só aceitam associados que residam em um determinado raio de sua sede.

“O objetivo é melhorar a organização sistêmica das cooperativas e dar mais liberdade de atuação. Ao mesmo tempo, elas poderão andar em blocos e se integrarem”, afirmou Souza.

“A legislação, por exemplo, permitirá que o cooperado de uma instituição tome parte do crédito em outra, caso não haja recursos suficientes na sua. Isso abre caminho para que empresas maiores possam tomar crédito em cooperativas.”

A ideia do BC é aumentar a participação das cooperativas nas regiões Norte e Nordeste de 13% para 25%. “Nessas áreas existe um grande potencial de crescimento. Em alguns lugares do Sul, em linhas como capital de giro, as cooperativas têm mais de 50% de representação”, disse Souza.

Além disso, a autoridade monetária quer que as instituições ampliem as opções de crédito para os próprios cooperados.

“Hoje, apenas cerca de 30% do crédito tomado pelo associado é feito na cooperativa, o restante é tomado em bancos e outras instituições. Há espaço para elevar esse índice”, afirmou o diretor do BC.

Segundo Souza, as cooperativas começaram a captar recursos por meio da poupança recentemente, o que abriu caminho para que elas concedam crédito imobiliário. Para ele, esta é uma modalidade que pode atrair o próprio cooperado.

Quando o cliente deposita dinheiro na poupança, o banco precisa, de acordo com as regras do BC, direcionar parte desses recursos ao crédito imobiliário ou rural.

“Muitas vezes o cooperado não sabe quais são as linhas disponíveis ou a cooperativa não tem recursos suficientes para emprestar a quantia que o associado necessita. As mudanças vão facilitar nesse sentido também”, disse.

Para alcançar a meta de crescimento, o BC também sugere que as cooperativas aumentem a participação entre a população de baixa renda. “Identificamos que a maior parte dos associados do segmento têm renda superior a dez salários mínimos”, disse Souza. O objetivo do BC é que pelo menos metade dos cooperados tenham baixa renda.

Souza pontuou que o cooperativismo de crédito cresce a taxas elevadas nos últimos anos. Em 2015, o segmento tinha 5,9% do sistema financeiro, pouco mais da metade do que representa hoje. Em 2019, a carteira de crédito do setor cresceu 25%.

O cálculo de participação do cooperativismo de crédito no mercado usado pelo BC exclui modalidades que não são oferecidas pelas cooperativas, como linhas para grandes empresas. Se todo o sistema financeiro for contabilizado, o setor equivale, atualmente, a cerca de 5%.

“Neste ano [o setor] deve crescer ainda mais por causa das linhas emergenciais do governo de apoio às micro, pequenas e médias empresas durante a pandemia. As cooperativas foram expoentes desses programas”, disse o diretor.

O coordenador nacional de crédito da OCB (Organização das Cooperativas Brasileiras), Marco Aurélio Almada, disse considerar factível a meta imposta pelo BC.

“O cooperativismo no país é recente e até pouco tempo era bastante limitado. Antes, as cooperativas eram formadas por um grupo específico e tinham pouca atuação. A flexibilização das regras facilitam esse processo”, disse.

Almada ponderou que o setor precisa crescer mais também nas capitais e nos grandes centros. “As cooperativas têm forte presença em cidades do interior, onde, por vezes, são as únicas instituições da região. Nas metrópoles, no entanto, são pouco conhecidas”, disse.

Além disso, segundo ele, o segmento precisa continuar investindo em inovação. “Ter tecnologias compatíveis com as dos grandes bancos é essencial para competir hoje em dia”, disse.

Luis Schuller, diretor da Unicred, admitiu que é uma meta ousada, mas disse acreditar que o cooperativismo tende a se fortalecer em períodos de crise.

“O crédito normalmente desacelera em momentos de baixa atividade econômica pelo risco de inadimplência e as cooperativas suprem essa carência, especialmente entre empresas menores”, disse.

“O BC está vendo as cooperativas como possível regulador de preços no mercado, para que as taxas não fiquem livres à precificação dos cinco maiores bancos”, afirmou.

Segundo ele, as taxas praticadas pelo segmento são menores do que as demais. “Especialmente em linhas como crédito pessoal não consignado e capital de giro.”

Além disso, segundo Schuller, o modelo do segmento é mais próximo ao cliente do que o de outras instituições.
“Mesmo com a possibilidade de atendimento virtual, as cooperativas prezam pela proximidade com o associado. Ele também é dono da instituição e se compromete com seu desempenho. Por isso, nossas operações têm menor risco”, disse.

O presidente do banco cooperativo Sicredi, João Tavares, destacou que o objetivo do BC é gerar mais competição e, com isso, taxas de juros mais baixas no mercado. “Com mais empresas tendo acesso a crédito, há mais emprego também”, disse.

“Já temos forte atuação em micro e pequenas empresas e pretendemos ampliar ainda mais. Não temos apetite a oferecer crédito às grandes empresas, por exemplo.”

Mas, segundo Tavares, parte do processo de expansão vai exigir um trabalho pela mudança cultural. “Precisamos desmistificar o tema e mostrar para as pessoas que é simples abrir uma conta em uma cooperativa, apresentar o modelo. Há bastante desconhecimento do sistema na sociedade”, afirmou.

Assuntos: banco centralcooperativas
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