Da Redação
MANAUS – Frascos plásticos envoltos em tecido preto e com larvicidas serão instalados em pontos estratégicos de Manaus para combate ao mosquito da dengue e malária. As armadilhas, denominadas Estações Disseminadoras de Larvicidas, foram desenvolvidas pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz/Instituto Leônidas & Maria Deane). Servidores da Semsa (Secretaria Municipal de Saúde) aprenderam a preparar a arapuca.
A estrutura atrai o mosquito, que, após o pouso sobre o tecido, passa a carregar o veneno em suas patas, ajudando na sua dispersão.
Inicialmente serão instaladas 522 armadilhas em locais dos bairros Santo Antônio e São Raimundo, na zona oeste, duas áreas com grande incidência do mosquito Aedes aegypti.
“Precisamos manter a atenção quanto ao acúmulo de água parada dentro das nossas casas, ainda mais estando na iminência da estação das chuvas. Cada um fazendo a sua parte, combinada à atuação dos agentes de Entomologia e Controle Vetorial do município, nós podemos vencer essa doença”, disse o secretário municipal de Saúde Marcelo Magaldi.
“O mosquito chega a ser um aliado”, diz o pesquisador da Fiocruz Jose Carvajal, coordenador técnico do projeto. “A gente começou com a instalação de ovitrampas (armadilhas que simulam o ambiente para a procriação do mosquito Aedes) nesses mesmos bairros. Analisando a densidade populacional do mosquito, nós pudemos avaliar qual era o estado da disseminação da espécie nessas localidades, razão pela qual as escolhemos, para dar início ao projeto”, disse.
Encheção de linguiça! Sem servidores e políticas sérias no combate às endemias o poder público fica gastando com publicidade em vez de atacar o foco do problema.