
Do ATUAL
MANAUS – O inverno na Amazônia, conhecido pelas temperaturas mais amenas, traz consigo um aumento significativo de doenças gripais, afetando pessoas de todas as idades. Dados recentes da SES (Secretaria Estadual de Saúde) revelam um crescimento de 15% nos atendimentos relacionados a infecções respiratórias nos principais hospitais de Manaus, em comparação ao mesmo período do ano passado.
Especialistas alertam que o resfriamento do ar, característico do período, contribui para o aumento dessas condições, que podem evoluir para quadros mais graves, como pneumonia e sinusite, especialmente em populações vulneráveis, como crianças e idosos.
“Com a mudança do clima, muitas pessoas passam mais tempo em ambientes fechados, o que facilita a transmissão de vírus e bactérias. Além disso, o ar frio resseca as mucosas nasais e pode diminuir a defesa natural do organismo”, explica o clínico geral Diego Caranhas, da Hapvida.
Prevenção e cuidados essenciais
Para reduzir os riscos de contágio e complicações, Diego Caranhas recomenda algumas medidas de prevenção:
- Hidratação constante: beber água com regularidade ajuda a manter as mucosas hidratadas, prevenindo infecções.
- Ambientes bem ventilados: evitar aglomerações em locais fechados e garantir a circulação de ar reduz a propagação de vírus.
- Uso de máscaras: em locais públicos e ambientes com alta concentração de pessoas, o uso de máscaras é indicado.
- Higiene das mãos: lavar as mãos com água e sabão ou utilizar álcool em gel é fundamental para prevenir a disseminação de doenças.
- Proteção contra correntes de ar: evitar exposição prolongada a correntes de ar frio, principalmente em locais com ventilação inadequada.
- Alimentação equilibrada: uma dieta rica em frutas, legumes e vitamina C fortalece o sistema imunológico.
- Acompanhamento médico: procurar orientação médica em caso de sintomas gripais e evitar automedicação.
Sintomas e quando procurar ajuda
Os sintomas mais comuns das doenças respiratórias incluem febre, tosse, dor de garganta e congestão nasal. Caso esses sinais persistam por mais de três dias ou piorem, é essencial buscar atendimento médico especializado.
“Nos casos de dificuldade para respirar, dor no peito ou cansaço excessivo, a pessoa deve procurar imediatamente uma unidade de saúde, reforça o médico.