Por Patrícia Borges, da Redação
MANAUS – Neste domingo, 7, manifestantes pró-Lula se reunirão no bairro Amazonino Mendes (Mutirão), zona leste de Manaus, para a caminhada do ‘Dia Internacional de Luta Lula Livre’, a partir das 7h.
O ato será uma manifestação internacional para marcar 1 ano de prisão do ex-presidente.
Está prevista a participação de parlamentares, centrais sindicais, sindicatos e associações. De acordo com a organização, a expectativa é unir entre 500 a mil participantes.
Segundo, Luiz Borges, secretário adjunto nacional de Combate ao Racismo do PT, o local foi escolhido por ser uma área onde sempre houve boa aceitação às propostas do ex-presidente e pela grande movimentação na região.
Borges pontua que o ato é uma cobrança por justiça, por entender a prisão de Lula como uma manobra política.
“Hoje Lula é um preso político em nosso País, principalmente pela forma como parte do judiciário está agindo em relação a ele. Centenas de juristas competentes e renomados condenam a forma como os processos foram criados e desenvolvidos contra Lula.”
Borges explica que o ato será também um protesto às propostas de retirada de direitos do atual governo.
“Outro fator muito importante a ser marcado é a forma como o novo governo, e o anterior, vêm retirando os avanços sociais conquistados pelos mais necessitados durante os governos de Lula.”
O ato acontecerá em todas as capitais do Brasil e em diversos outros países como Uruguai, Estados Unidos, Alemanha, Portugal, França, Espanha, Holanda e Áustria.
Em Viena, capital austríaca, o ato acontecerá na praça Stephansplatz, um dos principais pontos turísticos da cidade, após a maratona de Viena, por volta das 15h (9h horário de Manaus) e conta com a autorização da prefeitura e da polícia local.
Segundo Larissa Moessa, uma das coordenadoras do ato, a comunidade brasileira na Áustria é polarizada, mas há apoio dos brasileiros que analisam a prisão de Lula como um ataque à democracia.
“A comunidade brasileira na Áustria é, em sua maioria, de direita. Apesar disso, o ato será uma reunião de pessoas que acreditam que a prisão do Lula é um ato de ataque à democracia brasileira.”
Sobre a organização, a turismóloga, residente em Viena há 2 anos, explica que houve apoio de intelectuais e de sindicato. “Tivemos uma contribuição muito boa do Sindicato dos Trabalhadores da Áustria e também de intelectuais austríacos que discursarão durante o ato. A nossa expectativa é reunir 60 pessoas. Acho que vai ser bem bonito e valioso o ato deste domingo aqui em Viena.”