Lúcio Pinheiro, da Redação
MANAUS – Após a cratera aberta na Rua Pará causada por falha na rede de água, a Prefeitura de Manaus vai trocar toda a tubulação antiga de drenagem do local, no trecho da Avenida Djalma Batista, que vai do McDonald’s até o Parque dos Bilhares.
O prefeito Arthur Virgílio Neto falou da necessidade da obra na segunda-feira, 18, quando reclamou da qualidade do serviço da Manaus Ambiental. Além de impactar o trânsito em uma das principais vias da cidade, a obra também vai afetar o comércio e o sossego de quem vive ali. Isso porque em alguns trechos a tubulação passa por baixo de prédios.
“Vamos ter que rasgar toda a Djalma, passando por um prédio. Vou ter que fazer uma reunião com o pessoal do prédio para explicar a eles. Enganar e passar a bomba para o próximo prefeito ou enfrentar? Eu prefiro a segunda opção. Temos que chegar até o Parque dos Bilhares (…) para evitarmos que, de repente, (a rede) rua com todo o prejuízo humano, financeiro, físico, o McDonald’s, que está ali, ou um prédio inteiro. O quadro é grave”, disse Arthur.
Segundo o vice-prefeito e secretário de Infraestrutura de Manaus, Marcos Rotta (PMDB), a substituição da rede será uma obra longa. Ele diz que em alguns trechos o serviço invadirá a Djalma, e em outros alguns imóveis.
Fonte de recursos
De acordo com Rotta, o recurso para a obra será viabilizado por meio de uma linha de crédito junto à Caixa Econômica Federal (CEF). “O prefeito está em fase de negociação com a Caixa para que possamos ter acesso a um recurso específico nas áreas de drenagem e substituição de pontes”, explica Rotta.
“A gente precisa fazer a troca. Essa tubulação tem entre 35 e 40 anos. A gente precisa se prevenir, porque isso um dia vai estourar. Isso tudo tem validade”, completou Rotta.
O vice-prefeito disse ter iniciado conversas com o Manaustrans sobre rotas alternativas à Djalma que precisarão ser criadas no período da obra. Mas os serviços só iniciam se a prefeitura conseguir o recurso. “Temos que montar estratégia de trânsito e também falar com empresas e condomínios”, disse Rotta.