Da Redação
MANAUS – O presidente do Sindicato dos Rodoviários de Manaus, Givancir Oliveira, informou, na noite desta terça-feira, 25, que os rodoviários suspenderam indicativos de greves por três meses, após acordo firmado com o prefeito David Almeida (Avante).
Segundo Givancir, em reunião à tarde, Almeida afirmou que deve dialogar com empresários do transporte para estabelecer aumento de 9% na cesta básica e mais um aumento de 9% no salário dos rodoviários em três meses. Eles buscavam um reajuste de 15%.
“Pelo bem de todo mundo foi melhor uma acordo na paz do que uma possível guerra. Pelos próximos três meses não teremos greve. Ele garantiu esses 9% em três meses, quando a economia estiver mais aquecida”, disse Givancir.
A categoria estava ameaçando fazer uma greve geral após dois anos sem aumento de salário.
A Prefeitura de Manaus não confirmou o acordo. Conteúdo publicado no página oficial da prefeitura sobre a reunião, o prefeito David Almeida diz que expôs o cenário econômico pelo qual Manaus está passando devido à pandemia e a cheia dos rios e que os rodoviários aceitaram deixar para depois as reivindicações.
“Tivemos uma reunião muito boa com os representantes dos rodoviários, onde expusemos o cenário econômico pelo qual Manaus está passando. Estamos enfrentando uma pandemia, que trouxe muito sofrimento para a nossa população, além de, muito provavelmente, a maior cheia já registrada na história da nossa cidade. Assim, por meio do diálogo, garantimos que não irá ocorrer paralisação no transporte público”, afirmou Almeida.
Na mesma publicação há uma fala do presidente do Sindicato dos Rodoviários, Givancir Oliveira, que confirma que o tema será discutido no futuro.
“O prefeito David Almeida foi bastante sensível quando expusemos as nossas reivindicações. Ele também salientou o cenário econômico que Manaus enfrenta. Então, deixamos a questão salarial para um outro momento. Quando a economia aquecer, voltaremos a conversar com a prefeitura, para ver se conseguimos algo mais. Mas, neste momento, está descartada qualquer paralisação no transporte público de Manaus”, diz Givancir, segundo a publicação da Prefeitura de Manaus.