MANAUS – Ao substituir um militar por outro no comando da Suframa (Superintendência da Zona Franca de Manaus), o presidente Jair Bolsonaro busca manter a autarquia federal fora da influência política histórica na região.
O coronel do Exército Alfredo Menezes, que deixou o cargo, eliminou intermediários políticos nas negociações com o Planalto e de empresários com a autarquia e pôs a Suframa longe dos discursos de palanque. O general de brigada Algacir Antonio Polsin, que assume o posto, deve manter essa estratégia.
Política partidária
Apesar da postura técnica, Menezes não escapou da influência política que o cargo proporciona. Na função durante quase um ano e meio, o coronel considera ter acumulado popularidade suficiente para se lançar na disputa a prefeito de Manaus.
Vai testar na empreitada partidária se a disciplina militar e a imagem de gestor técnico são suficientes para superar a velha política e o jogo de cena da campanha eleitoral.