Do ATUAL
MANAUS – Amom Mandel (Cidadania), candidato a prefeito de Manaus, disse nesta segunda-feira (2) em entrevista ao Grupo dos Seis, do qual o AMAZONAS ATUAL faz parte, que é independente e que não faz acordos que comprometam a capacidade dele de governar.
“Eu reitero o que sempre digo: sou independente. Não faço composições políticas que vão comprometer a minha capacidade de gestão”, disse Amom, ao ser questionado sobre a possibilidade de união com o governador Wilson Lima (União Brasil) em eventual segundo turno contra o prefeito David Almeida (Avante). “Então, tudo dependeria de quem serão os vereadores eleitos”, afirmou o candidato.
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Na sabatina, Amom falou sobre a expectativa da composição na Câmara Municipal de Manaus, sobre o combate a condutas que ele considera como “velha política” e críticas de adversários.
Ao ser questionado por que se considera o melhor candidato, Amom disse que não tem o “ímpeto da corrupção”. “Existem certas experiências que eu não quero ter. E a única pessoa pronta para governar a cidade de Manaus é uma pessoa que não tem esse tipo de ímpeto, o ímpeto da corrupção”, afirmou Amom.
“Eu estudo e faço parte de diversos de grupos de estudo na área da gestão pública, faço mestrado em ciência política e relações internacionais e tenho uma equipe preparadíssima que nos ajudou na elaboração do plano de governo. São centenas de especialistas. Essas são as pessoas que vão ajudar a gente na gestão da Prefeitura de Manaus”, disse Amom.
Amom afirmou que aposta na eleição de até 22 parlamentares da federação PSDB-Cidadania, isto é, a maioria. Historicamente, nenhum partido conseguiu alcançar esse feito.
“Eu não tenho como prever o futuro, não sou adivinho. Mas, se eu pudesse apostar, eu diria que a maior parte da câmara será da federação PSDB-Cidadania”, disse Amom. “Nós vamos ter aqui pelo menos uns 20 a 22 vereadores da federação PSDB-Cidadania que vão nos ajudar no segundo turno”, completou.
Amom se definiu como de centro e afirmou que o eleitorado dele vem de todos os espectros políticos. “Meus votos vêm de todas as classes sociais, idades e espectros políticos, tanto da direita como da esquerda. Fato é que quando você representa a população de maneira independente, votando sempre a favor da população, tanto faz o viés ideológico de quem está te assistindo, as pessoas conseguem reconhecer que você tem uma retidão de posicionamentos, independente de quem é o político que está no poder”, disse o candidato.
“O que eu quero dizer com isso? Pode ser Lula, pode ser Bolsonaro, pode ser Temer, pode ser David Almeida, pode ser Wilson Lima, errou? Se tem alguma coisa na gestão que precisa ser melhorada, eu como parlamentar luto para isso que isso seja corrigido”, completou Amom.
Amom declarou que o que o diferencia da velha política é que não aceita corrupção. “Uma pessoa que não pratica o que a velha política faz é uma pessoa que não compra votos, não distribui cestas básicas durante as eleições para comprar votos, não tem contratos fantasmas, não usa dinheiro público do fundo eleitoral para cometer desvios, não faz uso de dinheiro que deveria ir para saúde, segurança e educação para autopromoção em campanhas políticas”, afirmou.
O candidato do Cidadania disse que tem feito uma campanha limpa. “Estamos fazendo uma campanha limpa, sem compra de votos, sem contratar lideranças para comprar votos. Acho que esse é o caminho certo para chegar à Prefeitura de Manaus”, disse o candidato.
Críticas de adversários
Amom tem sido alvo de críticas de adversários por não concluir mandatos. O candidato foi eleito para o cargo de vereador em 2020. Em 2022, deixou a Câmara Municipal após ser eleito para o cargo de deputado federal. Agora, se for eleito, deixará o cargo no Congresso Nacional para ser prefeito. Para Amom, os questionamentos são “conversa fiada”.
“Eu acho que isso é conversa fiada. Tem adversários que estimulam esse tipo de questionamento e de insinuações. Nós temos dois deputados federais, dois deputados estaduais. Todos eles estão na metade do mandato. Apenas ao Amom são direcionadas as questões de sair no meio do mandato”, disse Amom.
“Ocorre que eles também eles também já se candidataram em eleições passadas e tentaram alçar voos maiores, mas a população não os escolheu”, completou o candidato.
Amom afirma que foi o “escolhido” pela população por conta da forte atuação dele. “A população me escolheu pela excelência no mandato de vereador, por ter sido um dos mais produtivos proporcionalmente ao tempo em que estive na história da câmara municipal, por ter sido o mais econômico, por ter sido o que mais denunciou com fundamentos e provas, documentos, os esquemas de corrupção e contratos suspeitos na Prefeitura de Manaus, por .
“Eu me coloco à disposição da população de Manaus. É ela quem decide se quer que eu continua como deputado federal ou que eu seja prefeito de Manaus. Eu quero fazer o máximo que eu puder pela minha cidade. Não sou covarde. Não posso deixar pessoas que estão usando meios sujos para tentar ganhar a eleição chegarem ao poder”, completou Amom.
Pesquisas
Amom também afirmou que pesquisas são um retrato do momento. Ele afirmou que as inaugurações feitas pelo prefeito David Almeida no período eleitoral refletiram nos números das sondagens. Para o candidato, trata-se conduta da “velha política”. “Precisamos ver o momento no dia das eleições”, afirmou o candidato.