Por Cleber Oliveira e Henderson Martins, da Redação
MANAUS – Candidato ao Governo do Amazonas na eleição suplementar, o ex-governador Amazonino Mendes (PDT) disse ser contra o adiamento da data do primeiro turno, marcado inicialmente para o dia 6 de agosto. “Ninguém vê nenhuma razão para prolongar mais. A única razão que eu vejo é para prolongar o mandato do David (Almeida, governador interino). E aqui não se trata de nenhum demérito ao próprio governador, mas eu acho que o Estado do Amazonas deve ser governado por alguém eleito e não pela interinidade”, afirmou Amazonino, na manhã desta sexta-feira, em visita ao TRE (Tribunal Regional Eleitoral).
Amazonino disse que, pelo caráter da eleição, o tempo curto é estabelecido na própria lei. “Entendemos que não há nenhuma necessidade de adiamentos e protelamentos. A própria lei manda que a eleição suplementar seja feita em 90 dias. E esse prazo já foi extrapolado e, ademais, hoje, com as redes sociais, a comunicação chega rápido para todo mundo. As teses propostas, ideias apresentadas por partidos e candidatos já chegam ao domínio do povo com rapidez”, disse. “Então, quanto mais rápido se resolver isso, melhor. Melhor até para a própria saúde econômica do Estado”, comentou.
Candidato lembrou que a decisão do ministro Celso de Mello de restabelecer o processo eleitoral foi em caráter de fazer valer o que já estava programado anteriormente. “Vale acrescentar que a decisão do ministro Celso de Melo foi de restabelecero que havia antes, não há porque modificar. Não tem porque tumultuar mais do que já está supertumultuado. Já chega. Nós já estamos cansados com tanta judicialização da eleição”, afirmou.