Da Redação
MANAUS – Com 779.395 votos (59,27%), o ex-governador do Amazonas Amazonino Mendes (PDT) foi eleito novamente para o governo do Estado no segundo turno da eleição suplementar, neste domingo, 27. O hoje senador Eduardo Braga (PMDB), também ex-governador, foi derrotado. Ele alcançou 535.598 votos (40,73%). A eleição fora de época ocorreu porque o governador José Melo (Pros), eleito em 2014, teve o mandato cassado pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) por compra de votos, em maio deste ano. Este será o terceiro mandato de Amazonino em eleição direta.
O TRE (Tribunal Regional Eleitoral) registrou abstenção de 599.883 faltosos (25,78%) eleitores. Votaram em branco 70.360 (4,07%) eleitores e nulos, 342.106 (19,80%). Dos 2.338.886 eleitores aptos a votar, 74,22% compareceram às urnas.
Esta foi a segunda vez que Amazonino venceu Braga em disputa ao Governo do Amazonas. Em 1998, Amazonino se elegeu governador com uma diferença de apenas 3,4 pontos percentuais. Em 2006, Braga deu o troco, mas com diferença maior: 11%.
Com a diplomação marcada para o dia 2 de outubro, Amazonino terá um mandato de 15 meses. Caso decida disputar a reeleição em 2018, terá a máquina pública nas mãos até a data limite para desincompatibilização do cargo, seis meses antes do dia da eleição conforme determina a lei eleitoral.
Nós do Amazonas (vide outros Estados brasileiros)vivemos uma eterna “SÍNDROME DA LOMBRIGA”, temos medo de sair do excremento e morrermos. Décadas e décadas elegendo e reelegendo gatunos, acéfalos e canastrões (incluam o Amazonino e o Braga onde quiserem!). Dá-lhe Amazonas!
Mais de 1 milhão de eleitores votaram 00. Isto mostra a insatisfação do povo Amazonense com estes candidatos e com os políticos Amazonenses. O povo que mudanças… o povo quer renovação. O recado foi dado. E o novo governador não foi eleito pela maioria dos votos.