Da Redação
MANAUS – O documentário “Genésio – Um Pássaro sem Rumo: a Única Testemunha do Assassinato do Ambientalista Chico Mendes” será lançado no próximo sábado, 22, às 9h30, pela agência de jornalismo independente Amazônia Real. A exibição acontece pelas redes sociais e no auditório do Palacete Provincial, que fica na Praça Heliodoro Balbi, s/n, Centro.
O evento inclui um bate-papo com os jornalistas Vandré Fonseca e Elaíze Farias, o ambientalista Carlos Durigan e o fotógrafo Bruno Kelly, autor das imagens do documentário. A entrada é gratuita.
O documentário é dirigido pela jornalista Maria Fernanda Ribeiro, que assina o roteiro com Carlos Eduardo Magalhães. Conta a história de Genésio Ferreira da Silva, que aos 13 anos de idade assistiu à toda a preparação do assassinato do líder seringueiro Chico Mendes, em Xapuri, no Acre, em 22 de dezembro de 1988.
À época, Genésio decidiu contar o que sabia à polícia. Seu depoimento foi determinante para a condenação dos acusados: o fazendeiro Darly Alves, mandante, e seu filho Darcy Alves Ferreira, responsável pelo disparo de escopeta. Eles foram condenados a 19 anos de prisão pela morte de Chico Mendes.
Na produção, a jornalista Maria Fernanda Ribeiro e o fotógrafo Bruno Kelly entrevistam vários personagens dessa história: Genésio, que é o autor do livro “Pássaro sem rumo”, que deu o título à produção audiovisual; o escritor Elson Martins, o jornalista Zuenir Ventura, familiares da testemunha: Ana Maria Pereira da Silva (irmã), Edivam Campos da Silva (sobrinho), Júlia Feitoza (amiga); a trabalhadora rural Eurenir Neiva Gomes (Dona Nina), o ex-seringueiro Sebastião Mendes (Tião) e o seringueiro Antonio Santos Mendes (Totonho).
Olhando por dentro da Floresta Amazônica
O documentário “Genésio – um pássaro sem rumo: a única testemunha do assassinato do ambientalista Chico Mendes” faz parte do projeto “Olhando por dentro da Floresta Amazônica”, da Amazônia Real. Esse projeto está voltado para a produção de reportagens especiais e conteúdo audiovisual sobre a realidade dos povos da Amazônia, sobretudo das populações indígenas, quilombolas, extrativistas, ribeirinhas, defensores do meio ambiente, defensores dos direitos humanos, impactos ambientais de megaempreendimentos na região Amazônica.
O projeto é financiado pela organização Aliança pelo Clima e Uso da Terra (CLUA), e também recebe apoio da Fundação Ford e conta com a parceria da plataforma InfoAmazônia.