Da Redação
MANAUS – A SSP-AM (Secretaria de Segurança Pública do Amazonas) vai criar um banco de DNA de familiares de pessoas desaparecidas no estado. No Amazonas, o material genético será coletado pelo Instituto de Criminalística, e terá início no dia 14 de junho. O Instituto vai receber familiares, especialmente genitores de pessoas desaparecidas, para a coleta do material genético.
Também serão coletadas informações como marcas no corpo, tatuagem, próteses, data do desaparecimento, roupa que a vítima utilizava pela última vez em que foi visto. Após identificação, a SSP deve bloquear o uso do RG (Registro Geral) da pessoa desaparecida
“Esses dados vão nos ajudar a solucionar também casos de pessoas falecidas que estão sem identificação no IML. É importante que as famílias nos comuniquem que o desaparecido já foi encontrado. Por isso, o Amazonas vai adotar o bloqueio na identificação da pessoa. Dessa forma, o desaparecido não vai poder fazer movimentação bancária e caso esteja morto ou sequestrado, não vão poder usar indevidamente o seu RG”, disse o secretário Louismar Bonates.
Em 2020, Manaus registrou 555 notificações de desaparecidos. Desses, 285 pessoas foram localizadas, a maioria do sexo masculino. Até abril de 2021, foram 149 notificações, nenhuma das pessoas foi encontrada até o momento.
O Boletim de Ocorrência de desaparecidos pode ser feito em qualquer delegacia. Em Manaus, casos envolvendo crianças e adolescentes são investigados pela DEPCA (Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente).