Da Redação
MANAUS – A expectativa de vida dos amazonenses é de 72 anos e um mês, segundo o relatório do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgado nesta quinta-feira, 29. No Ranking do IBGE, o Estado é o 23º entre os que apresentam as menores taxas de expectativa de vida. Alagoas, 72 anos (24º); Roraima 71,8 (25º); Rondônia 71,5 (26º); Piauí 71,2 (27º) e Maranhão com 70,9 (28º) completam a lista.
Nos anos 80, a cada grupo de mil habitantes 283 chegavam aos 80 anos. Em 2017, esse número subiu para 457 a cada grupo de mil pessoas.
O Instituto pesquisou a expectativa entre homens e mulheres e constatou que os homens vivem, em média 68,9 anos no Estado, enquanto as mulheres vivem 75,8 anos. A diferença é de 6,9 anos a mais para as mulheres. A maior incidência das mortes por causas externas ou não naturais que atinge a população masculina é causada por homicídios, suicídios, acidentes de trânsito, afogamentos e quedas acidentais.
Mortalidade infantil
Em todo o País, a mortalidade das crianças menores de 5 anos diminuiu, segundo o relatório. Em 2016, de cada mil nascidos vivos 15,5 não completavam os 5 anos de idade. Em 2017, esta taxa foi de 14,9 por mil, declínio de 3,9% em relação ao ano anterior. Nessa idade a maior intensidade da mortalidade concentra-se no primeiro ano de vida.
Das crianças que morreram antes de completar os 5 anos de idade, 85,7% teriam a chance de morrer no primeiro ano de vida e 14,3% entre 1 e 4 anos de idade. Em 1940, a chance de morrer entre 1 e 4 anos no Brasil era de 30,9%, mais que o dobro do que foi observado em 2017. As crianças nesta faixa etária são muito sensíveis às condições sanitárias precárias.