O Amazonas Atual utiliza cookies e tecnologias semelhantes, como explicado em nossa Política de Privacidade, para recomendar conteúdo e publicidade. Ao navegar por nosso conteúdo, o usuário aceita tais condições.
Confirmo
AMAZONAS ATUAL
Aa
  • Inicial
  • Política
  • Economia
  • Dia a Dia
  • Esporte
  • Polícia
  • Expressão
  • TV Atual
  • Lezera Pura
  • Serviços
  • Variedades
  • Saúde
  • Negócios
  • Tecnologia
  • Colunistas
    • Augusto Barreto Rocha
    • Cleber Oliveira
    • Fatima Guedes
    • José Ricardo
    • Márcia Oliveira
    • Sandoval Alves Rocha
    • Sérgio Augusto Costa
    • Tiago Paiva
    • Valmir Lima
  • Quem Somos
Aa
AMAZONAS ATUAL
  • Inicial
  • Política
  • Economia
  • Dia a Dia
  • Esporte
  • Polícia
  • Expressão
  • TV Atual
  • Lezera Pura
  • Serviços
  • Variedades
  • Saúde
  • Negócios
  • Tecnologia
  • Colunistas
  • Quem Somos
Pesquisar
  • Inicial
  • Política
  • Economia
  • Dia a Dia
  • Esporte
  • Polícia
  • Expressão
  • TV Atual
  • Lezera Pura
  • Serviços
  • Variedades
  • Saúde
  • Negócios
  • Tecnologia
  • Colunistas
    • Augusto Barreto Rocha
    • Cleber Oliveira
    • Fatima Guedes
    • José Ricardo
    • Márcia Oliveira
    • Sandoval Alves Rocha
    • Sérgio Augusto Costa
    • Tiago Paiva
    • Valmir Lima
  • Quem Somos
Siga-nos
  • Inicial
  • Política
  • Economia
  • Dia a Dia
  • Esporte
  • Polícia
  • Expressão
  • TV Atual
  • Lezera Pura
  • Serviços
  • Variedades
  • Saúde
  • Negócios
  • Tecnologia
  • Colunistas
  • Quem Somos
© 2022 Amazonas Atual
Alfredo Lopes

Agronegócio e bioeconomia: a interlocução emergencial – Parte II

3 de março de 2020 Alfredo Lopes
Compartilhar

Num artigo sobre Os Potenciais da Bioeconomia, publicado em 2018, pelo canal medium.com, sob o título ‘Da fotossíntese à indústria, da inovação aos mercados’, Claude Roy, membro do Clube dos Bioeconomistas de Paris, define bioeconomia como “valorização dos frutos da fotossíntese vegetal em alimentos, materiais, bases químicas, fertilizantes orgânicos e bioenergias variada.” Ou seja, a produção da massa vegetal é para suprir a falência iminente dos recursos naturais em atendimento às demandas da humanidade na segurança alimentar, na higidez eficaz e na busca das pessoas pela eterna juventude através da miraculosa dermocosmética.

Terra preta dos índios

Bioeconomia, portanto, é a geração de produtos que supõe a dinâmica do carbono vegetal, ou do bio-carvão, que fertiliza o solo, como sequência do processo da fotossíntese. Os índios da Amazônia, por necessidade, descobriram, há mais de cinco mil anos,a melhor forma de fertilizar a terra com a coivara, a fabricação do carvão com pequenas queimadas. Daí se chamar porções de terrenos com alta fertilidade de “terra preta dos índios”.

Biomimética, a imitação da natureza 

Importa, pois, contextualizar Bioeconomia como um termo de muitas conotações, distintos marcos cronológicos e que supõe, além da fotossíntese como movimentação positiva e criativa do carbono, a mimese, imitação da natureza, cuja dinâmica evolutiva ajudará a humanidade a descobrir as saídas já consolidadas pelo design da vida, a flora e a fauna em sua expansão rumo à mutação evolutiva.

Diversificar e somar 

Nos debate frequentes entre empreendedores do agronegócio e seus críticos, em lugar de priorizar os itens que os unem, eles se desentendem por detalhes racionalmente contornáveis. O Brasil não tem Plano B para vender suas commodities num cenário de dois anos para descobrir a vacina do Coronavírus, se a China não achar uma saída convincente para o imbróglio em que se enfiou. A si e à comunidade internacional. Como representa 50% da balança comercial brasileira, sem Plano B, voltaremos rapidinho à recessão. Metade dos ovos numa cesta única é encrenca à vista. Mesmo que tentássemos o mercado europeu, as portas estão fechadas, pois padecemos de muita certificação.

Proteínas, alimentação e clima

Se tudo se resolvesse num passe de mágica, teremos terra suficiente, destinada a pecuária para seguir produzindo 500 quilos de proteína bovina por hectare? Ora, nos próximos 10 anos, já estaremos perto dos 10 bilhões de terráqueos, todos demandando alimentação.

Qual a saída para a Amazônia, o que decidirá a respeito seu Conselho formado predominantemente por militares e representantes federais dos ministérios? Que novo modelo para o desenvolvimento da Amazônia será desenhado? Ora, um hectare de lâmina d’água produz 22 toneladas de proteína de peixe. Com tecnologia e inovação e sem necessidade de escavação, podemos dobrar essa produção em dois a três anos. 

Lavoura, pecuária e floresta

Com esta alternativa, poderíamos brecar a expansão da pecuária predatória, que pode ser desenvolvida nos moldes criados pela Embrapa, LPF, lavoura, pecuária e floresta, de tal forma que a diversificação de atividades mantenha ou reponha os estoques naturais, premissa de uma fotossíntese produtiva e de uma biomimética florestal competente, baseada na nanobiotecnologia, aqui convocada como ferramenta essencial.

Nova ordem econômica integrada

Em outras palavras, não basta criar mecanismos artificiais de controle da fronteira agrícola. Precisamos criar uma nova ordem econômica integrada e fundada em conhecimento e inovação. Quanto custa cinco toneladas de carne bovina na comparação com um caminhão baú com costelas de tambaqui, polpas de açaí, ou de cogumelos amazônicos? Ou ainda, com um carregamento de sofisticados frascos de antirrugas produzidos com o manejo nanobiotecnológico da casca do mulateira, um poderoso antioxidante florestal? Uma carga não exclui a outra, o somatório de todas e o equilíbrio climático que se impõe será proporcional à riqueza gerada por esses arranjos, capaz de promover a prosperidade e a sustentabilidade socioambiental.

Voltaremos novamente.

(*)Alfredo é escritor e editor geral do portal  https://brasilamazoniaagora.com.br


Os artigos publicados neste espaço são de responsabilidade do autor e nem sempre refletem a linha editorial do AMAZONAS ATUAL.

Notícias relacionadas

Bioeconomia envergonhada

Bioeconomia para quem?

Bioeconomia na Amazônia: oportunidade, distração ou digressão?

A Amazônia diante do colonialismo tecnológico

Alimentos e moda impulsionam a bioeconomia na Amazônia

Assuntos Alfredo Lopes, bioeconomia
Cleber Oliveira 3 de março de 2020
Compartilhe
Facebook Twitter
Deixe um comentário

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Leia também

Augusto Barreto Rocha 2023
Augusto Barreto Rocha

Bioeconomia envergonhada

28 de abril de 2025
Augusto Barreto Rocha 2023
Augusto Barreto Rocha

Bioeconomia para quem?

22 de abril de 2025
Augusto Barreto Rocha 2023
Augusto Barreto Rocha

Bioeconomia na Amazônia: oportunidade, distração ou digressão?

14 de abril de 2025
Augusto Barreto Rocha 2023
Augusto Barreto Rocha

A Amazônia diante do colonialismo tecnológico

17 de março de 2025

@ Amazonas Atual

  • Inicial
  • Política
  • Economia
  • Dia a Dia
  • Esporte
  • Polícia
  • Expressão
  • TV Atual
  • Lezera Pura
  • Serviços
  • Variedades
  • Saúde
  • Negócios
  • Tecnologia
  • Colunistas
  • Quem Somos

Welcome Back!

Sign in to your account

Lost your password?