Do ATUAL
MANAUS – A empresa Amazônia Navegações Ltda., que realiza a travessia por balsas nos rios Curuçá e Autaz Mirim, na BR-319, responde a quatro processos administrativos na Antaq (Agência Nacional de Transportes Aquaviários).
Desde que passou a operar na região, em 15 de março, a empresa foi autuada duas vezes por “deixar de prestar o serviço autorizado em conformidade com os padrões estabelecidos de regularidade, continuidade e eficiência”.
A Amazônia Navegações Ltda. também recebeu outras duas notificações: uma por falta de documentação em uma embarcação e outra por não realizar os serviços de acordo com as “condições operacionais estabelecidas no termo de autorização”. Os quatro processos tramitam na gerência da Antaq em Manaus.
Problemas na travessia
O Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura) contratou a empresa para fazer a travessia entre os dois lados da BR-319 desde que as pontes desabaram. A travessia causa transtornos para os moradores na região.
Além de causar filas, o serviço já foi interrompido por causa de problemas na balsa, entre eles a quebra de um dos empurradores. A Antaq determinou que a empresa disponibilizasse um empurrador reserva para evitar que a travessia seja interrompida novamente e que permita a travessia 24 horas por dia.
O contrato com a Amazônia Navegações Ltda. termina no dia 10 de outubro, segundo informou o superintendente do Dnit no Amazonas, Luciano Moreira de Souza Filho. Esta semana, ele anunciou que a travessia será substituída por pontes provisórias até outubro.
O ATUAL não conseguiu contato com a empresa.