Do ATUAL
MANAUS – O tucunaré, espécie típica da Amazônia, deve movimentar R$ 500 milhões no Amazonas entre setembro deste ano o mesmo mês de 2024 com a pesca esportiva, segundo estimativa da Amazonastur (Empresa Amazonense de Turismo).
Na temporada 2021/2022 os pescadores deixaram R$ 120 milhões no estado. Foram 25 mil turistas visitando a região no período.
O peixe que encanta adeptos dessa modalidade de turismo não é o único. Grandes bagres como a Piraíba, o Jaú e a Pirarara também são alvos dos pescadores. A Amazonastur estima atrair 30 mil turistas na temporada de pesca esportiva. Em 2022 o estado recebeu 32 mil pessoas.
Um tucunaré de 13,19 quilos foi o mais pesado já fisgado no Amazonas na categoria “ataque total” (all-trackle em inglês), em Santa Izabel do Rio Negro (a 630 quilômetros de Manaus).
Os destinos mais movimentados no estado são os municípios de Barcelos, São Sebastião do Uatumã, Careiro da Várzea, Itacoatiara, Santa Izabel e Itapiranga. São 25 cidades do interior procuradas para a atividade.
De acordo com o presidente da Amazonastur, Ian Ribeiro, a pesca esportiva é uma atividade que combina emoção e preservação, engajando pescadores em um desafio que vai além da captura.
“O cerne dessa prática é a devolução cuidadosa dos peixes às águas, garantindo a sustentabilidade do ecossistema amazônico e promovendo o ciclo natural das espécies. Esse compromisso ganha fidelidade particular na região, reforçando a importância da Amazônia como um tesouro natural a ser preservado. Além disso, a atividade movimenta a economia no interior do Amazonas”, disse Ian Ribeiro.
A Amazonastur capacitou entre maio e julho 110 condutores de pesca esportiva, em municípios como Careiro, Rio Preto da Eva, Novo Aripuanã e Nhamundá.
De acordo com o diretor da Agência de Turismo Ecológico Rio Negro Lodge, Lauro Rocha, a temporada de pesca tem uma valiosa importância social, econômica e cultural.
“Essa temporada de pesca tem uma importância social, econômica e cultural significativa para grande parte da população, especialmente para aqueles que residem nas cidades próximas às áreas de pesca, assim ajudando na economia local. Além disso, ela contribui para a conscientização sobre a preservação das espécies”, afirmou Rocha.