Da Redação
MANAUS – O aplicativo ‘Alerta Mulher’ registrou 39 chamadas de emergência até agosto deste ano, realizadas por mulheres vítimas de violência doméstica que possuem medidas protetivas. O número é três vezes maior que em todo o ano passado.
Ana Barroncas, secretária executiva de Políticas para Mulheres da Sejusc (Secretaria de Estado de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania), atribui o aumento ao intensivo cadastro de novas mulheres e à massificação da divulgação do serviço nas redes sociais.
Desenvolvido pela SSP (Secretaria de Segurança Pública), em parceria com a Sejusc, o ‘Alerta Mulher’ tem como objetivo ser um canal mais rápido para vítimas de violências pedirem socorro à polícia. Uma base exclusiva para atendimento dos chamados funciona nas dependências do 190, o serviço emergencial do Ciops (Centro Integrado de Operações de Segurança). O monitoramento ocorre 24 horas por dia.
O cadastro no aplicativo acontece após a mulher vítima de violência doméstica registrar denúncia em uma das três delegacias especializadas em crimes contra a mulher, e solicitar medida protetiva. Depois, a vítima é encaminhada ao Serviço de Apoio Emergencial à Mulher.
O aplicativo permite que a vítima já cadastrada envie fotos e áudios. As informações são recebidas pela equipe de monitoramento do Ciops, que aciona uma viatura para atender à ocorrência.
“Quando a ocorrência é passada pelo sistema do ‘Alerta Mulher’, automaticamente é direcionada para a Polícia Militar, para que possa enviar uma viatura para atender a essa demanda”, explicou o capitão Renan Libório, chefe do Ciops.