A cerimônia de encerramento da 8ª Olimpíada do Conhecimento, premiou os participantes com 180 medalhas de ouro, prata e bronze de 58 áreas profissionais.
A pontuação máxima estipulada para os competidores era de 600 pontos. Todos os participantes que superaram a marca dos 500 pontos receberam certificado de excelência.
Houve, ainda, destaque para os maiores pontuadores de cada estado, além do troféu Estrela Prisioneira para o competidor que atingiu a maior pontuação na competição. Entre os estados, o líder de medalhas foi Minas Gerais, com o total de 46, seguido por São Paulo, com 36, e Santa Catarina, com 18.
WorldSkills
Os 58 primeiros lugares de cada modalidade vão disputar vaga para participar da competição mundial de educação profissional WorldSkills, a ser realizada em São Paulo, em agosto de 2015. Para garantir uma vaga, os primeiros colocados da Olimpíada do Conhecimento terão de passar por provas e atingir o índice técnico exigido em sua modalidade.
Pela primeira vez a WorldSkills será realizada em um país da América Latina. No mundial, 1.200 competidores de 60 países vão disputar medalhas em 49 ocupações do setor industrial e de serviços.
Agropecuária
Os competidores das ocupações de irrigação, inseminação artificial e agrimensura, estreantes na disputa, conquistaram as medalhas de ouro, prata e bronze, já que a área de engenharias agrícola e pecuária contou apenas com a participação de estudantes dos institutos federais de tecnologia.
“A área de agropecuária nunca participou de uma Olimpíada do Conhecimento antes. Essa abertura é a prova de que a nossa área vem sendo cada vez mais valorizada”, disse Paulo Henrique Fernandes Ferreira, do Instituto Federal Sul de Minas, que ficou em primeiro lugar na ocupação de inseminação artificial.
Segundo ele, a medalha de ouro foi um reconhecimento ao seu trabalho no campo desde menino. “Sempre estive ligado à pecuária. Desde criança trabalho com gado e me esforcei ao máximo nessa competição”, concluiu Paulo Henrique.
Fabrício Brinati Nogueira, do Instituto Federal do Rio de Janeiro, que ficou empatado com Paulo Henrique e também conquistou medalha de ouro na ocupação de inseminação artificial, ressaltou que tudo o que aprendeu ao longo do curso o ajudou a ganhar a premiação.
Maurício Duarte foi o ganhador da medalha de ouro do Amazonas, na modalidade vitrinismo. Estava entre os mais emocionados. Mal conseguiu chegar ao palco, parou e ajoelhou-se em prantos antes de alcançar o pódio. “Quando finalizei o projeto, parei, olhei a minha vitrine e vi que ela estava linda, disse para mim mesmo que, independentemente de ganhar, a medalha já era minha”, conta.
(do site Brasil.gov)