Da Redação
MANAUS – A FVS (Fundação de Vigilância em Saúde) divulgou nessa terça-feira, 4, o 24° Boletim Epidemiológico do Surto de Sarampo. A incidência da doença aumentou. O Amazonas tem 9.196 casos notificados em 46 municípios. Em uma semana, foram notificados 253 novos casos em todo o Estado.
Os municípios com o maior número de notificações são Manaus, com 6.958 casos, e Manacapuru com 911. Também tem significativo número de casos notificados: Itacoatiara (109), Parintins (70), Iranduba (64), Coari tem (49), Autazes (45), Rio Preto da Eva (42), Manaquiri (40), Novo Airão (32) e Careiro (30).
São 1.232 registros confirmados de sarampo, dos quais 871 em Manaus, 194 em Manacapuru e 163 nos seguintes municípios: Itacoatiara (44), Autazes (21), Coari (24), Parintins (20), Iranduba (16), Rio Preto da Eva (13), Novo Airão (11), Presidente Figueiredo (10) Tapauá (03) e Barcelos (01). Foram registrados, até o momento, quatro mortes pela doença, sendo três deles em menores de um ano – dois em Manaus e outro em Autazes. A quarta vítima é uma mulher adulta, de Autazes.
Campanha
O Secretário Estadual de Saúde, Orestes Guimarães de Melo Filho, lembrou que a campanha de vacinação vai até o dia 14 deste mês de setembro. A meta é alcançar a cobertura de 95% do público alvo. “Lembramos que a Campanha Nacional de Vacinação Contra o Sarampo e a Poliomielite ainda está em andamento.
Temos vacinas nos postos, então, não podemos ter desculpa para não vacinar as crianças” disse o secretário.
A cobertura vacinal no Amazonas está em 92,82% para sarampo, o equivalente a 281.879 crianças, e 88,12% para a pólio, ou 267.375 imunizados. O Estado segue com 12 municípios com coberturas abaixo de 50% para uma ou as duas vacinas. No Estado, devido ao surto de sarampo, a vacina é obrigatória para crianças de seis meses até menores de cinco. Para a pólio, a faixa etária é a mesma nacional – 12 meses a menores de cinco anos de idade.
De acordo com a diretora técnica da FVS, Rosemary Costa Pinto, a principal estratégia usada para combater o avanço da doença é a vacinação com a tríplice viral. “Melhorando as coberturas vacinais, a pessoa imunizada, além de se proteger, também protege o coletivo”, disse a diretora.