A Sanofi (Farmacêutica Francesa) informou, nesta quarta-feira (13/08), que o desenvolvimento semi-sintético do artemisinin – a principal arma contra a malária – sinaliza “uma nova era” contra a doença que é propagada através das picadas de mosquitos, e com grande incidência no Estado do Amazonas e em toda a Amazônia.
O artemisinin é normalmente derivado de uma planta, mas as condições meteorológicas podem afetar as colheitas, o que causa fortes variações no preço e frequentes falhas na distribuição.
De acordo com a Sanofi, foram feitos 1,7 milhões de tratamentos com a alternativa semi-sintética, que será enviada para o Burkina Faso, Burundi, República Democrática do Congo, Libéria, Niger e Nigéria nos próximos meses, no seguimento da luz verde dada pela Organização Mundial de Saúde em Maio.
“Ao complementar a oferta de produtos de origem botânica, esta nova opção pode alargar o acesso ao tratamento de milhares de doentes com malária todos os anos”, isso representa uma excelente noticias para os moradores da região amazônica que é uma das regiões que mais sofrem epidemias da doença.
Segundo o último relatório da OMS sobre a malária, esta doença matou 627 mil pessoas em 2012, a maior parte crianças na África, havendo mais de 200 milhões de casos em todo o mundo sendo 300 mil casos nos municípios da região amazônica, segundo um estudo publicado pela revista saúde pública em 2010.