Da Redação, com informações da CMM
MANAUS – O presidente da CMM (Câmara Municipal de Manaus), Wilker Barreto (PHS), e mais 11 vereadores receberam um grupo de professores que faziam protesto na manha desta quarta-feira, 27, e decidiram que vão mediar uma reunião entre os representantes do movimento de base dos trabalhadores da educação e a Prefeitura de Manaus para tratar da pauta de reivindicações da categoria.
Os professores, desde cedo, fizeram protesto em frente à Câmara, chamando a atenção dos vereadores para suas reivindicações, entre elas, a prestação de contas do uso dos recursos do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação) e uma CPI para apurar a aplicação dos recursos, além de pedido da exoneração da secretária da Semed, Kátia Schweickardt.
Para o presidente da Casa Legislativa, Wilker Barreto, a Câmara está fazendo sua parte ao receber os professores e buscar o diálogo com a prefeitura, mas criticou propostas da categoria. “Instalar uma Comissão Parlamentar de Inquérito tem que ter fato concreto e temos agora o Tribunal de Contas provocado que vai investigar”, disse.
“Abrimos as portas da Câmara, embora não concorde com protesto primeiro para depois sentar-se à mesa. Primeiro se senta à mesa e depois protesta como fez ontem a saúde. Eles podem até protestar, mas primeiro foram reivindicar, negociar”, afirmou Wilker Barreto.
O presidente da CMM destacou, ainda, que na pauta dos professores existem pontos exequíveis e outros em que a Câmara não tem prerrogativa para avaliar. “Não podemos exonerar secretário. Não é o nosso papel. E moção de repúdio se faz com fato concreto. Mas a Câmara recebe os professores que protestaram de forma pacífica”.
Wilker Barreto criticou o abando salarial e disse que é defensor da data-base das categorias. “Qualquer sobra em vez de abono, melhoria a infraestrutura das escolas. Abono não é plano de carreira, temos infraestrutura que temos que melhorar”, afirmou.