Do ATUAL
MANAUS — A Polícia Civil do Amazonas considera foragido o dono da clínica veterinária Max Pet, em Manaus, José Máximo Silva de Oliveira. O delegado Cícero Túlio, que comanda a investigação sobre a morte de Djidja Cardoso, ex-sinhazinha do boi Garantido, disse que o estabelecimento é investigado por fornecer cetamina à família de Djidja.
“Tentamos notificar ele para comparecer na unidade policial e acabamos identificando que ele estava se esquivando de comparecer e representamos pela prisão dele”, disse Túlio, do 1º Distrito Integrado de Polícia.
A clínica fica localizada no bairro Redenção, zona centro-oeste da capital, e havia sido alvo de busca e apreensão por comercializar, sem a observância das exigências legais e retenção de receituário, o analgésico que é indicado para tratamento de cavalos.
Na sexta-feira (7) foi deflagrada a segunda fase da Operação Mandrágora em que foram apreendidos equipamentos eletrônicos, computadores, celulares e documentos em Pet Shops e clínicas veterinárias que também são investigados.
“Além de produtos químicos que eram o objeto da investigação, também era vendido o anabolizante ‘Potenay’. Esse anabolizante era comercializado e destinado para essa família durante os rituais que eram realizados dentro da casa da família Cardoso”, relatou o delegado.
Cícero Túlio disse, que além da cetamina, eram usados também o Potenay que em humanos pode causar alucinações, agressividade, arritmia e agravar a depressão. Chás e cogumelos também eram usados pelo grupo.
Prisões
Durante os cumprimentos de mandados também de prisões, o ex-namorado da empresária Djidja Cardoso, Bruno Roberto, o coach Hatus Silveira, e dois funcionários da clínica foram presos. Os funcionários foram presos por ajudarem José Máximo a destruir provas, o que prejudicou as investigações, disse Cícero Túlio.