MANAUS – O Amazonas teve apenas um voto contra a emenda que autoriza as doações de empresas aos partidos políticos e não aos candidatos, ou seja, coloca na Constituição o direito das empresas de financiarem campanhas políticas. A votação ocorreu graças a uma manobra do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), que foi apoiada por diversos partidos, incluindo o PMDB e o PSDB. Apenas quatro legendas (PT, PDT, PCdoB e PPS) recomendaram voto contra o texto, que acabou aprovado com 330 votos a favor e 141 contrários. O voto contrário do Amazonas veio do PPS, com Hissa Abrahão.
Os que votaram a favor da proposta: Átila Lins e Silas Câmara (ambos do PSD); Alfredo Nascimento (PR), Arthur Virgílio Bisneto (PSDB), Conceição Sampaio (PP), Marcos Rotta (PMDB) e Pauderney Avelino (DEM).
Fim da reeleição
A Câmara também aprovou nesta quarta-feira, 27, uma emenda que acaba com a reeleição para os cargos de chefe do Executivo municipal, estadual e federal. Ao contrário de outros temas da reforma política, o fim da reeleição não causou polêmica. Nenhum partido recomendou voto contrário e o texto foi aprovado por 452 votos favoráveis contra 19 votos contrários. Todos os parlamentares do Amazonas votaram a favor da emenda.