Da Redação
MANAUS – O ex-prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, rebateu o prefeito David Almeida sobre falta de pagamento de gratificações para professores. Em nota distribuída pela assessoria, Arthur Virgílio afirma que pagou indenização a todos os servidores comissionados e não deixou dívida pendente.
Conforme Virgílio Neto, em dezembro de 2020 foram investidos R$ 48,7 milhões na gratificação dos servidores da Semed (Secretaria Municipal de Educação). Outros R$ 24,7 milhões foram para indenização por tempo de serviço de 2 mil trabalhadores comissionados do município.
Virgílio diz que o valor de R$ 1,4 milhão, anunciado na quarta-feira (23) pelo atual prefeito David Almeida, para pagamento de servidores da educação não contemplados no ano de 2020, não corresponde nem a 3% do total dos contemplados e se refere a casos de educadores não alcançados pela regras do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica).
Esse recurso é destinado exclusivamente para profissionais de sala de aula, além de professores beneficiados com os 14º e 15º salários que tiveram os nomes aprovados pelas comissões de gestão da Semed após o prazo final para pagamento dos benefícios, por terem sido, por exemplo, transferidos de escola à época da premiação, mas que lecionaram na unidade premiada antes da transferência.
Arthur Virgílio alega que no final do mandato promoveu o repasse de R$ 13 milhões dos recursos do Fundeb para mais de 13 mil profissionais da Semed. Outros R$ 4,9 milhões foram destinados ao pagamento do 14º e 15º salários para os professores que alcançaram metas do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), mais R$ 30,8 milhões em progressões e promoções.
“Além disso, foram pagos quase R$ 25 milhões de verba indenizatória aos servidores comissionados; mais R$ 112,7 milhões com salário de dezembro de todos os servidores municipais e R$ 43,9 milhões com a segunda metade do 13º salário, pagos ainda na primeira quinzena de dezembro, totalizando mais de R$ 230 milhões de investimentos no reconhecimento de pessoal ao final do mandato”, diz, na nota.