Do ATUAL
MANAUS – Vinte equipes formadas por médicos, enfermeiros, assistentes sociais e psicólogos vão trabalhar no SUS (Sistema Único de Saúde) no Amazonas na assistência a pacientes que enfrentam doenças crônicas, graves ou terminais.
No estão serão 11 grupos matriciais e nove assistenciais. Também serão criadas equipes com pediatria. Os gestores locais terão autonomia para incorporar outros profissionais de saúde, como fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, dentistas, farmacêuticos, fonoaudiólogos e nutricionistas.
Os profissionais integram a Política Nacional de Cuidados Paliativos. O serviço busca aliviar a dor, controlar sintomas e garantir apoio emocional aos pacientes. Em todo o país, 625 mil pessoas necessitam de cuidados paliativos.
Do total de equipes, a estimativa é que a estratégia seja composta por 485 equipes matriciais (fazendo a gestão dos casos) e 836 equipes assistenciais (prestando a assistência propriamente dita). O investimento previsto é de R$ 887 milhões por ano pelo Ministério da Saúde.
A política, inédita no país, vai permitir uma assistência mais humanizada. Antes, com atendimento limitado, escassez de profissionais com formação paliativa e barreiras culturais, os serviços estavam concentrados nas regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste, com consequente ausência nas regiões Norte e Nordeste. Agora, três eixos vão guiar os cuidados paliativos no serviço público de saúde:
- criação de equipes multiprofissionais para disseminar práticas às demais equipes da rede;
- promoção de informação qualificada e educação em cuidados paliativos;
- garantia do acesso a medicamentos e insumos necessários a quem está em cuidados paliativos.
Caberá aos estados solicitarem equipes matriciais e aos municípios equipes assistenciais, que poderão estar sediadas em hospitais, ambulatórios, junto a serviços de atenção domiciliar ou de atenção primária.
As equipes vão atuar em diferentes locais da rede de saúde, incluindo o atendimento domiciliar.