RIO DE JAN EIRO – Com uma atuação decisiva do veterano Magno Alves, o Fluminense derrotou o Atlético Mineiro de virada, por 4 a 2, na noite dessa segunda-feira, 12, no Estádio Giulite Coutinho, em Mesquita (RJ). O atacante de 40 anos foi o grande herói da equipe carioca, responsável por três assistências e pela falta que gerou um dos gols do Flu. A partida encerrou a 24ª rodada do Brasileirão.
O resultado traz novo fôlego ao Fluminense na tabela, enquanto abala as ambições do Atlético na briga pelo título. O time carioca chegou aos 37 pontos e subiu para o sétimo lugar, já sonhando com a vaga no G4. A equipe mineira estacionou nos 42 pontos e ficou mais distante dos líderes. O Palmeiras tem 47, contra 46 do Flamengo. O Atlético segue em terceiro, mas agora sob a ameaça dos rivais – o Corinthians, em quarto, tem 40.
O técnico Levir Culpi exaltou o fato de que o time já emplaca uma série de quatro vitórias em quatro duelos disputados no local. “Jogar no Giulite Coutinho é muito bom porque deu uma encaixada com o torcedor. O Fluminense costumava jogar no Maracanã com 50 mil pessoas e aqui sentimos calor da torcida. Aqui, apesar de não ser tanta gente quanto no Maracanã, por exemplo, os jogadores se sentem bem. Isso é positivo. Parabenizo o torcedor por isso. Quinta-feira estaremos aqui novamente e eles podem fazer a diferença”, ressaltou o treinador, em entrevista coletiva na qual já fez referência ao duelo dessa quinta-feira, contra a Chapecoense, pela 25ª rodada do Brasileirão.
O Fluminense chegou a sair perdendo para o Atlético-MG e terminou o primeiro tempo em desvantagem, mas buscou a virada na etapa final e ainda contou com um belo gol de falta marcado por Gustavo Scarpa para abrir 3 a 1 de vantagem, antes de o time visitante voltar a marcar e Maranhão assegurar o 4 a 2 para a equipe tricolor. “Vou confessar uma coisa: Scarpa esteve a ponto de sair do jogo porque errou alguns passes. Mas sei que tem chute decisivo, e isso me segurou. Dei sorte. Queria um time mais rápido. O resultado veio. Esses jogos fazem com que a torcida se aproxime do time. No Brasil jogamos muito com o emocional. Mostrei ao time onde poderíamos chegar com a vitória. Estamos no bolo. Podemos pensar alto”, projetou Levir.
(Estadão Conteúdo/ATUAL)