Por Daniela Amorim, do Estadão Conteúdo
BRASÍLIA – O avanço na fabricação de produtos alimentícios (8,3%), derivados do petróleo e biocombustíveis (7,5%), indústrias extrativas (5,3%) e veículos automotores (9,8%) impulsionou o crescimento de 5% na indústria brasileira em fevereiro de 2024 ante fevereiro de 2023, segundo os dados da Pesquisa Industrial Mensal, divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta quarta-feira (3).
Houve expansão em 20 dos 25 ramos industriais investigados em fevereiro de 2024 ante fevereiro de 2023. Houve contribuições positivas relevantes também dos ramos de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (18,1%), celulose, papel e produtos de papel (7,9%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (11,0%), bebidas (7,3%), produtos de borracha e de material plástico (5,8%), produtos de madeira (16,0%), produtos de minerais não metálicos (5,8%), artefatos de couro, artigos para viagem e calçados (9,3%) e outros equipamentos de transporte (9,6%).
O IBGE frisou que fevereiro de 2024 teve 1 dia útil a mais do que igual mês do ano anterior.
Na direção oposta, entre as cinco atividades com redução na produção, a perda de 17,5% em produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-17,5%) exerceu a maior influência negativa. Outro impacto negativo relevante foi de manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos, com queda de 8,3%.
O índice de difusão, que mostra a proporção de produtos com avanço na produção em relação ao mesmo mês do ano anterior, passou de 49,9% em janeiro para 57,7% em fevereiro, o maior da série histórica iniciada em janeiro de 2023, após a última reformulação da pesquisa, que acrescentou mais itens investigados, ressaltou André Macedo, gerente do IBGE.
“No índice de difusão, pela primeira vez na série histórica, a gente tem um número maior de produtos investigados no campo positivo”, completou Macedo.