MANAUS – A política no Amazonas virou canteiro de obras. Em embate prévio para o Senado, pré-candidatos começam a jogar tijolo um no outro.
A briga entre Chico Preto e Coronel Menezes é para saber quem será o mestre de obras no Avante, mas o alicerce partidário não avança. Ambos estão na vala comum do ego político.
Pôr a mão na massa não é com esses pedreiros, que querem logo se instalar na cobertura sem ter o trabalho de colocar pregos nas formas de concreto da garagem.
Essa obra vai desmoronar.
Pela pedreira verbal como que se “elogiam”, vão acabar atolando um ao outro no cimento. Se conseguirem construir pelo menos uma parede eleitoral até terem o trabalho avaliado nas urnas, talvez consigam chegar à Casa legislativa.
Pelo ritmo da obra, há muita água na argamassa política e nenhum aditivo extra para tornar sólida a campanha de ambos.