Da Redação
MANAUS – Operação ‘Vassoura de Bruxa 2’ prendeu 15 pessoas no Distrito de Cacau Pirêra, no município de Iranduba (a 27 quilômetros de Manaus), na manhã desta quinta-feira, 12. Foram 12 cumprimentos de mandados de prisão preventiva por tráfico de drogas e três em flagrante.
De acordo com Lázaro Ramos, delegado-geral da Polícia Civil, a operação teve como objetivo o cumprimento de mandados de prisão e busca e apreensão para desarticular organização criminosa que atuava em Iranduba, comandada por Walace Feliz da Cunha, conhecido como ‘Nego Wala’.
Foram presos: Albertina Duque Coelho Belmiro, 54; Camila Araújo Rodrigues, 24; Djair Miranda Vidal, 23; Eliel da Cruz Reis, 34; Francisco Keven dos Santos Pereira, 19; Jonathan Costa Guimarães; José Edvandro dos Santos Pereira, 22; João Paulo Sales de Azevedo; Luana da Silva Felix; Mailson Soares Jardim, 30; Neldison Soares Jardim, 25; Rafael Junio Campos Santos, 22; Priscila Felix da Cunha; Verônica Nilce Bastos Freire, 52, e Walace Felix da Cunha, 40.
Além do mandado de prisão, Walace, que era o principal alvo da operação, também foi autuado em flagrante. Os policiais encontraram com ele um revólver calibre 38 e três munições do mesmo calibre.
Neldison já possuía mandado de prisão e estava com duas porções de maconha. Camila foi encontrada com drogas e a quantia de R$ 140. Mailson estava com quatro porções de maconha, cinco munições, R$ 406 do tráfico de drogas e um celular.
Rede social
De acordo com o delegado Antonio Chicre Neto, titular do Posto de Policiamento Integrado (PPI), as investigações começaram há oito meses, após a prisão de um dos integrantes do grupo. “Na ocasião, apreendemos o celular do infrator e, após quebra de sigilo telefônico, o restante do grupo foi identificado. O grupo criminoso é responsável pela autoria de crimes como tráfico de drogas, roubos, homicídios, além de compra e venda de armas e munições”, disse Chicre.
Através de uma rede social, o grupo organizava os negócios ilícitos. “Tinham um grupo de Whatsapp onde eles faziam as comunicações, ostentavam, mostravam o resultado da venda, pediam droga, compravam, vendiam e até determinavam quem tinha que apanhar ou morrer”, afirma Chicre.
De acordo com o delegado, a organização se autodenomina ‘Amigos do Iran L7’, ‘iran’ de Iranduba e ‘L7’ em referência ao filho do traficante Zé Roberto. Chicre afirma que as investigações irão continuar pois ainda há envolvidos além dos que foram presos nesta quinta-feira, 12. Não houve resistência durante as prisões pois estavam dormindo quando a polícia chegou às residências dos integrantes do grupo.
O nome da operação ‘Vassoura de Bruxa 2’ é uma referência a uma praga que ataca o cacau, popularmente conhecida no Distrito de Cacau Pirêra como vassoura de bruxa.
(Colaborou Alessandra Taveira)