Da Redação
MANAUS – O astronauta Soichi Noguchi, da empresa japonesa Jaxa, uma equivalente à NASA daquele país, usava seu tempo livre para fotografar paisagens brasileiras que poderiam ser observadas desde a estação espacial internacional, a ISS.
Uma dessas fotos viralizou no Amazonas em 2010, mesmo ano em que o Encontro das Águas foi tombado como bem cultural pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), uma decisão histórica, que defendia a peculiaridade da sua extensão à frente de Manaus, capital do Amazonas.
O Encontro das Águas é o encontro do Rio Negro com o Rio Solimões, que, inicialmente, não se misturam. Este fenômeno se estende por cerca de 6 km. Depois que eles se juntam, passam a receber o nome de Rio Amazonas, um dos principais meios econômicos e de transporte para os habitantes da cidade de Manaus.
A diferença de composição, a taxa de acidez, a temperatura de fluxo e a densidade é o que evita a mistura dos dois quando eles se encontram. O contraste de cores é muito gritante. Muitas vezes, a água encontra obstáculos que formam fortes redemoinhos.
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