Do Estadão Conteúdo
SÃO PAULO – A Federação Internacional de Tênis (ITF, na sigla em inglês) anunciou oficialmente nesta terça-feira, 6, que a sua diretoria aprovou uma série de mudanças a serem implementadas na Fed Cup e na Copa Davis a partir do próximo ano. As reformas previstas para as edições de 2018 dos respectivos torneios femininos e masculino entre países do tênis, porém, ainda precisarão ser ratificadas na próxima assembleia geral da entidade, marcada para agosto de 2017, no Vietnã.
A principal novidade aprovada pela diretoria da ITF será a de que as partidas de simples da Davis passarão a ser decididas em melhor de três sets, e não em cinco, como acontece atualmente na competição masculina. O formato de três dias de confrontos entre as nações, de sexta a domingo, foi mantido, assim como o jogo de duplas seguirá sendo disputado no sábado e também em duelos de até cinco sets.
Outra novidade aprovada pela ITF a ser aprovada em agosto é a de que os finalistas da Davis e da Fed Cup terão garantida a condição de mandantes do primeiro confronto que farão na primeira rodada da competição no ano seguinte.
Entre as mudanças aprovadas pela sua diretoria, a ITF ainda destacou em um dos tópicos da nota oficial que publicou em seu site nesta terça-feira a redução de custos para confederações nacionais cujos países irão abrigar duelos entre países.
A entidade ainda revelou que a possibilidade sugerida anteriormente de que as finais da Davis e da Fed tenham suas sedes definidas previamente, independentemente dos países que avançarem às decisões, ainda será avaliada, sendo que a diretoria agendou novo encontro entre os seus membros para o final deste mês.
Ao comentar as mudanças aprovadas para o próximo ano, o presidente da ITF, David Haggerty, ressaltou que a “Copa Davis e a Fed Cup são duas das mais icônicas competições por equipes no esporte” dentro do seu velho formato de disputa. Entretanto, o dirigente também enfatizou: “Não há dúvidas de que mudanças são necessárias para assegurar que se maximize todo o seu potencial. Enquanto ainda precisamos da aprovação (das mudanças), estamos confiantes de que nossas associações nacionais verão que votar a favor destas reformas é votar para um futuro de longo prazo de nossas competições e de nosso esporte”.