Da Redação
MANAUS – O Google homenageia em sua página inicial, nesta terça-feira, a militante transexual brasileira dos direitos LGBT Brenda Lee. “Brenda foi considerada o ‘anjo da guarda das travestis’ e tinha como objetivo ajudar a todos, doentes ou não, que eram discriminados pela sociedade”, diz a Wikipédia.
Seu trabalho se tornou referência e um marco levando à criação do ‘Prêmio Brenda Lee’ em 21 de outubro de 2008. A honraria é concedida quinquenalmente para sete categorias por ocasião das comemorações do Dia Mundial de Combate à Aids e aniversário do Programa Estadual DST/Aids do Estado de São Paulo.
Nascida Cícero Caetano Leonardo no interior de Pernambuco, Brenda era muito efeminada ainda na infância, o que desde cedo lhe tornou alvo de preconceitos. Inicialmente adotou o nome social de Caetana, mas ao se estabelecer em São Paulo escolheu o nome que a tornaria conhecida: Brenda Lee.
Em 1988, o cineasta suíço Pierre-Alain Meie dirigiu o filme-documentário Dores de Amor, no qual expôs a vida nua e crua de quatro mulheres transgênera. Além da própria Brenda, figuravam Andréa de Mayo, Cláudia Wonder, Condessa da Nostromundo e Thelma Lipp. No dia 28 de maior de 1996 Brenda foi brutalmente assassinada com um tiro na boca e outro no peito e seu corpo foi encontrado mais tarde dentro de uma Kombi em um terreno baldio.