MANAUS – Vigilantes que fazem a segurança do Teatro Amazonas, Arena da Amazônia, Centro Cultural dos Povos da Amazônia, escolas, hospitais e estádios de futebol realizaram, na manhã desta segunda-feira, 13, um protesto em frente à sede do Governo do Estado, em Manus, contra uma proposta da Casa Civil de substituição desses profissionais por agentes de segurança desarmados.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Vigilantes de Manaus, Valderli Bernardo, os profissionais também ameaçam fazer greve caso o governo endureça a negociação com a categoria, defendida pelo sindicato. “O governador José Melo anunciou cortes no Estado e disse que vai substituir os vigilantes armados por vigias, os chamados agentes de portaria. Esses profissionais não tem preparo para a função de vigilância de patrimônio público. Isso vai afetar pelo menos 4 mil trabalhadores”, afirma Bernardo.
A manifestação realizada em frente à sede do governo teve início às 9h com o objetivo de chamar a atenção da sociedade para o possível desemprego entre os vigilantes e o perigo que correm os prédios públicos, sem a falta de segurança especializada.
O Sindevam também vai ingressar com um mandado de segurança para impedir a licitação dos agentes de portaria, que está marcada para esta terça-feira, 14. “Precisamos preservar o patrimônio público e os empregos desses 4 mil pais de família. Os agentes de portaria não são preparados para exercer a função de segurança patrimonial”, disse Valderli.