Desde o dia do acidente segunda feira de madrugada até hoje foi um longo caminho de horas e dias de dor. O Brasil chorou, o mundo incrédulo foi solidário, o Brasil e o time do Chapecoense, que eu costumava brincar dizendo “isso não é marca de frango ?”.
Descobrimos sua história, um município eminentemente ruralista, cerca de 200 mil habitantes e a paixão local o ”CHAPE”. Em uma semana triste, o time de futebol de Chapecó, mortos em acidente aéreo quando viajavam para disputar o campeonato sul-americano nestes país, recebeu solidariedade e reverência que só perdeu o brilho para “a Pec do fim do mundo”, que foi votada sem sequer respeitar a dor do povo brasileiro.
Michel Temer agradeceu o presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, pelo apoio e solidariedade prestados pela sociedade colombiana às vítimas do acidente com o voo da Chapecohense.
O que podemos sentir sobre esses fatos é que a Colômbia é pais de irmãos e amigos, homenageou nossos jogadores e jornalistas como homenageados os grandes mártires e heróis. A COLÔMBIA INTEIRA PAROU PARA CHORAR E HOMENAGEAR OS MORTOS, foram chamados nome a nome, foi lindo, emocionados com as homenagens, um fundo de remorso inundou os olhos de lágrimas: quantas vezes fomos arrogantes com a colômbia? Sempre nos achamos superiores, o melhor da américa latina, perdão.
Aqui no Brasil o povo ainda incrédulo assistiu em meio a tanta dor os gesto de clubes e países em respeito e solidariedade às vítimas seus familiares e a cidade de Chapecó.
Neste ínterim, nossos deputados se organizavam em grupos de interesses para aprovar a maldita “Pec do fim do mundo”.
Amarelo Poder
A noite de quarta feira, dia 30 de novembro, foi das que nunca serão esquecidas, na Colômbia em Medellín, um estádio lotado de torcedores, sem que houvesse disputa de torcidas apaixonadas. Enquanto o povo da Colômbia e do Brasil amarguravam suas dores, 52 pessoas conversavam animadamente e confraternizavam em Brasília, mais precisamente senadores. Festinha na casa do líder oferecido pelo PMDB, senador Eunicio Oliveira, em seguida a festa ganhou o reforço do presidente da República Michel Temer (medo), que foi só simpatia e gracinhas, dizem que fumando um charuto á lá havana.
O que ficou amarelado nesta relação e a clareza que resume a distancia entre mundo politico no Brasil as ruas o povo, o Congresso enfiou o punhal em ferida aberta, aprovada medidas de contenção que atingem diretamente a população, e para fechar o expediente, medidas para conter o Judiciário, e calar o Ministério Público.
Na terça-feira, a Câmara Federal aprovou as chamadas “Dez medidas contra a corrupção”, um imbróglio que contempla principalmente políticos na mira da lei.
A HORA DE AMARELAR DE VEZ.
O setor de inteligência do planalto orientou evitar o velório em Chapecó, pois se chegou ao consenso de que Temer corria o risco de protestos e vaias, (segundo várias fontes em rápida pesquisa nas redes sociais; amarelou! teve medo de ser vaiado por um povo com alto índice de emoção), o pai do zagueiro Osmar Felipe declarou “Eu não preciso do cumprimento dele no aeroporto, se ele tem dignidade e vergonha na cara, que venha aqui no velório cumprimentar as pessoas”.
Verde Abacate e Amarelão
Galvão Bueno “narrando” velório, carretas que levaram os corpos das vítimas com propaganda para aparecer na tv, transformaram um momento de dor em circo, falta de respeito com aqueles que realmente estão sentindo a perda, banalização da tragédia e capitalização da emoção na sociedade do espetáculo.
Força Shape! Força Brasil verde amarelo azul e branco!
Os telejornais, programas de variedades, noticiários, vinhetas, tudo era exacerbadamente manipulado para fazer gerar senntimentos emotivos que já chegavam as rais da saturação já que para essas emissoras televisivas entupir o telexpectador com excesso de cobertura é de tirar o fêlego de qualquer monge, ermitão, druida, mago, santo, e demais epitetos para o brasileiro que além de ficar a mercê manipulativa da requentada e mal fadada emoção artificial (dá até enjôo escrever ou ouvir esta palavra nauseabunda). Claro que por trás da massificação excessiva, há os patrocinadores, os donos das contas dos grandes times, artistas (que sempre estão a postos para interpretar uma entrevista fazendo “caras-bocas-e-bicos” como se fossem (tu juras de pé junto!) amigos intimos de desconhecidos como nascidos com eles ontem mesmo. E evidentemente a corja política tira um bom partido dessa “CORTINA DE FUMAÇA” (nem que seja a morte da onça Juma, ou da sopa do Papa). E os Brasileiros fingem que foram surpreendidos com o acidente e muito mais com a malícia dos Congressistas e Senadores da decadente República Brasileira que só nos presenteia com vermes e entes subreptícios saídos dos confins das câmaras infernais do outro mundo! Quem precisa de tí PT, se temos uma plêiade de partidos que nos dá um Calheiros, um Rodrigo Maia que começa a mostrar para que veio na canalha Congressual brasileira! Haja paciência!