Da Redação
MANAUS – Solicitantes de refúgio e residentes temporários da Venezuela que vivem em Manaus e buscam emprego poderão se preparar melhor para conseguir uma vaga no mercado de trabalho. Com aulas de português e cursos profissionalizantes, o projeto ‘Oportunizar’ pretende promover a inserção socioeconômica dos imigrantes.
Os cursos serão viabilizados pelo Centec (Centro de Ensino Técnico) e a Acnur (Agência da ONU para Refugiados). O projeto será lançado na terça-feira, 21, às 14hs, no Auditório Senador João Bosco Ramos de Lima, da ALE (Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas). Também haverá campanha de sensibilização dos empresários sobre a contratação dos refugiados. O Centec emitirá ainda o selo ‘Oportunizar’ para reconhecer as boas práticas e compromisso de empresas com a inclusão de solicitantes de refúgio.
Qualificação
O projeto oferecerá quatro cursos de qualificação profissional aos venezuelanos: ‘Auxiliar de Cozinha e Confeitaria’, ‘Auxiliar Administrativo’, ‘Manicure, Pedicure e Designer de Sobrancelha’; e ‘Instalador de Refrigeração e Climatização Doméstica’, todos com o ensino da Língua Portuguesa. São 120 vagas, sendo 30 para cada um dos cursos.
As inscrições já estão sendo feitas na Cáritas Arquidiocesana de Manaus, na venida Joaquim Nabuco, 1023, Centro, das 8h às 11h. Algumas vagas serão reservadas para refugiados e solicitantes de refúgio de outras nacionalidades.
De acordo com a diretora do Centec, Eliana Pinheiro, a geração de emprego e renda é condição indispensável para integrar solicitantes de refúgio, refugiados e migrantes na sociedade local. Eliana ressalta que quanto maior o número de empresários sensibilizados com a causa, melhores serão as condições de vida dos venezuelanos que se encontram em Manaus.
Para a representante do ACNUR no Brasil, Isabel Marquez, os venezuelanos “trazem conhecimentos e experiências profissionais que certamente contribuirão para as cidades que os acolhem, pois têm imensa vontade de trabalhar e produzir”. Segundo ela, “desenvolver esse potencial possibilita não somente a integração socioeconômica e o alcance de autonomia em termos de sustento próprio, mas também contribui com conhecimentos e aportes sociais e culturais”.
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