Marconi Perillo (PSDB), o governador de Goiás, andou instruindo os tucanos do Amazonas em recente passagem por Manaus, na semana passada. Foi apresentado como exemplo de homem público. Nesta semana, a coluna do Carlos Brickmann publicou uma nota que arranha a imagem de Perillo. Ele não é o ator principal da história, mas a posição que ocupa no Poder de Goiás não pode ser desconsiderada quando a beneficiária de uma gorda aposentadoria é a primeira-dama Valéria Perillo. Leia a nota:
E parar de trabalhar?
“O trabalho, dizem, enobrece. Mas há gente que prefere aposentar-se, desde que bem. Como Valéria Perillo, esposa do governador goiano Marconi Perillo, do PSDB. A aposentadoria de Valéria Perillo foi aprovada por unanimidade pelo Tribunal de Contas do Estado: R$ 15.206,43 mensais, remuneração integral. Valéria Perillo foi funcionária da Assembleia na década de 1980 e desde 1998 não exerce o cargo. Para que a aposentadoria fosse aprovada, o Tribunal de Contas do Estado considerou o período de serviços prestados à Organização das Voluntárias de Goiás. Como uma das funções da primeira-dama goiana é dirigir a OVG (trabalho voluntário, sem pagamento), Valéria Perillo recebeu esta missão. Mas inovou: de graça, nem trabalho social. E continuou a receber da Assembleia.”