Nas últimas semanas, aliados do prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto (PSDB), começaram a estudar de forma fria e sistemática quem deve compor a chapa majoritária da candidatura do prefeito à reeleição em 2016. A campanha eleitoral da próxima disputa municipal começa em 11 meses e a base sabe que já não conta com muito tempo par trabalhar a imagem da “nova dobradinha”. Esse diálogo aberto acabou dividindo o grupo que trabalhou unido em 2014 e, agora, tem entre seus membros gente que quer lutar por um lugar ao Sol. Da ala ligada à Prefeitura de Manaus, existem pelo menos dois nomes que foram colocados à mesa, na semana passada: o secretário de Governo, Márcio Noronha, que até o momento não está filiado a nenhum partido, e o presidente da CMM, Wilker Barreto (PHS). Do lado do Governo, José Melo (Pros) quer emplacar, a todo custo, o nome de seu vice, Henrique Oliveira (SD), que, por enquanto, ainda sonha com o apoio do líder para sua candidatura majoritária. Apesar da divergência de quem será o vice de Arthur, os aliados foram unânimes em definir um prazo para a decisão: 31 de outubro.
Perfil submisso
Dentro das qualidades do melhor vice para Arthur, segundo aliados, está a capacidade dele submeter suas decisões (até aquelas pessoais) à análise do líder. O ex-vice-prefeito e deputado Hissa Abrahão (PPS) não quis seguir essa cartilha, lançando a si próprio candidato ao governo em 2013, e acabou demitido publicamente.
As faixas e o tráfego
A partir desta terça-feira, 18, a SMTU implantará a “Faixa Azul”, corredores exclusivos para os ônibus, na Avenida Umberto Calderaro Filho (antiga Paraíba), no trecho entre a Rua Belém e a Avenida André Araújo, zona centro-sul, e nas avenidas Max Teixeira e Noel Nutels, zona norte. Engenheiros comentaram nas redes sociais que faltou um estudo mais adequado por parte da secretaria para lançar o projeto, tanto que a ideia fez aumentar em até 30% a demora no trânsito dos locais onde elas foram colocadas.
Paralisação inócua
Apesar de já terem ouvido da própria presidente Dilma Rousseff (PT) que o governo federal não pretende reajustar este ano os salários de seus servidores em decorrência da crise econômica, funcionários do Ifam (Instituto Federal do Amazonas), em Manaus, vão entrar em greve por dez dias a partir desta terça-feira, 17, por aumento salarial. A paralisação – que tem data para terminar – vai prejudicar apenas os estudantes da instituição.
Empresários no alvo
A investigação da morte da líder comunitária de Iranduba Maria das Dores, cujos assassinos foram presos nesta segunda-feira, 17, pode ganhar um novo capítulo: policiais da Delegacia Geral acreditam que tem “gente grande” envolvida no caso e, agora, apontaram o alvo para empresários do ramo imobiliário que comercializavam ilegalmente terras nas proximidades da Rodovia AM-070, que liga Iranduba a Manacapuru.
Troca de banco
O presidente da CMM, vereador Wilker Barreto, usou a tribuna nesta segunda-feira, 17, para disparar contra o Banco do Brasil. Segundo ele, o banco, que explora a folha de pagamento da Casa há quase dez anos, tem prestado um péssimo serviço aos funcionários. A última da instituição, segundo o vereador, foi debitar, no mês passado, da conta dos servidores o empréstimo do 13º salário que será pago pela Câmara somente em novembro. Wilker disse que diante da decisão arbitrária do banco, ele analisa junto com sua procuradoria jurídica a possibilidade de abrir um novo certame para a contratação de outra instituição financeira.
“Atendimento prioritário”
Já na Assembleia Legislativa do Estado, a reclamação contra o banco que administra a folha de pagamento da Casa, o Bradesco, parte dos próprios funcionários. Eles alegam que a instituição tem dado “atendimento prioritário” e discriminatório aos parlamentares em detrimento dos servidores. Os funcionários do banco são orientados a deixar os deputados “passar na vez” dos funcionários em qualquer tipo de atendimento. A medida vale também para os servidores aposentados da ALE, com mais de 70 anos