Um dia após o diretor do CICC (Centro Integrado de Comando e Controle), Coronel Oliveira Filho, afirmar que as ocorrências policiais em Manaus estavam dentro da “normalidade” depois da rebelião no Compaj e não havia motivos para preocupação por parte da população, a cidade registrou oito mortes por execução em vários pontos de Manaus. Um dos assassinatos ocorreu com requintes de crueldade: o homem morto, ainda não identificado pela polícia, teve a cabeça degolada e jogada numa área de matagal no bairro Cidade de Deus. “Não há nada de anormal no número de ocorrências na cidade desde a rebelião. Nada que fuja ao controle do sistema de segurança pública”, afirmou o coronel na coletiva desta quarta-feira (4). O prefeito de Manaus Arthur Virgílio Neto (PSDB) criticou esta semana, em seu Facebook, a negativa da oferta do Governo Federal para que a Força Nacional auxiliasse na garantia da segurança da cidade.