Por Valmir Lima, da Redação
MANAUS – O TRE (Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas) negou o pedido de seis partidos e coligações ajuizado no último domingo para adiar a eleição em uma semana. Os autores da petição argumentavam que o processo eleitoral ficou suspenso por oito dias por uma decisão liminar do ministro do STF Ricardo Lewandowski, e pediam que esse prazo fosse reposto para campanha eleitoral.
Na sessão plenária desta terça-feira, 11, os membros do TRE aprovaram as resoluções que mantiveram todos os prazos definidos antes de decisão de Lewandowski. O primeiro turno da eleição será no dia 6 de agosto e o segundo, se houver, no dia 27 de agosto.
O juiz Abraham Peixoto Campos Filho levou a petição ao conhecimento do TRE durante a sessão. O presidente do TRE, desembargador Yêdo Simões, no entanto, ponderou que o pedido era “totalmente teratológico (que tem anomalia) e impossível de ser acolhido”.
De acordo com Simões, uma resolução do TSE, pós eleição de 2016, fixa dadas para as eleições suplementares em todo o país. “Essa data não pode ser postergada, como estão requerendo os partidos políticos, porque contraria a própria resolução do TSE”. Os partidos teriam que recorrer ao TSE, segundo o presidente.
Por esse motivo, o TRE não chegou a julgar a petição. Na linguagem jurídica, os membros do tribunal votaram “pelo não conhecimento do pedido”. O presidente ainda franquiou a palavra, mas nenhum membro do TRE quis comentar o assunto.
Os candidatos que queriam adiar a eleição eram Rebecca Garcia (PP), José Ricardo (PT), Marcelo Serafim (PSB), Wilker Barreto (PHS), Liliane Araújo (PPS) e Jardel Nogueira (PPL).