MANAUS – “Do jeito que a coisa está indo eu teria que criar uma vara de entorpecentes a cada seis meses”, disse o presidente do TJAM (Tribunal de Justiça do Amazonas), Flávio Pascarelli, ao comentar a sobrecarga de processos por tráfico de drogas. Ao lado de Pascarelli, em entrevista coletiva sobre o sistema carcerário no Estado, nesta quarta-feira, 26, o defensor público geral do Amazonas, Rafael Barbosa, fez um mea-culpa. “A defensoria não estava realmente cumprindo seu papel na unidades prisionais”, disse Barbosa, ao revelar que não havia defensores envolvidos com processos de presos antes do massacre de 56 detentos no Compaj (Complexo Penitenciário Anísio Jobim) em janeiro deste ano.