Do Estadão Conteúdo
RIO DE JANEIRO – A tarifa de energia elétrica subiu 0,77% em dezembro, após já ter aumentado 4,42% em novembro. Os dados são do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15), divulgados nesta quinta-feira, 21, pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
O movimento ocorre pela mudança na cobrança extra determinada pela troca de bandeiras. A partir de 1º de dezembro, passou a vigorar a bandeira tarifária vermelha patamar 1, com custo adicional de R$ 0,03 a cada quilowatt-hora consumido, em substituição à bandeira tarifária vermelha patamar 2, que implicava em um custo adicional de R$ 0,05 por cada quilowatt-hora consumido.
Houve ainda impacto de um reajuste médio de 15,70% no valor das tarifas em Goiânia, a partir de 22 de outubro. Na mesma data, em Brasília, passou a vigorar o reajuste médio de 6,84% e, uma das empresas pesquisadas na região metropolitana de São Paulo teve reajuste de 22,59% a partir de 23 de outubro.
A taxa do grupo Habitação passou de aumento de 1,33% em novembro para 0,43% em dezembro.
Ainda no grupo Habitação, o gás de botijão subiu 0,80% em dezembro. No último dia 5, a Petrobras autorizou reajuste médio de 8,90% no preço do gás de cozinha vendido em botijões de 13kg nas refinarias. Além disso, o gás encanado aumentou 0,48%, sob impacto do reajuste de 1,54% ocorrido no Rio de Janeiro em 1º de novembro.
A taxa de água e esgoto teve elevação de 0,92% em dezembro, como resultado do reajuste de 7,89% nas tarifas em São Paulo a partir de 10 de novembro.
Combustíveis
Já a gasolina e o diesel sofrerão novo reajuste de preços comercializados nas refinarias. De acordo com a Petrobras, em anúncio feito nesta quinta-feira, a gasolina sobe 1,1% e o diesel 0,4%, a partir de amanhã (22). Nessa quarta, a empresa já havia informado um aumento de 0,7% para o diesel e 1,4% no preço da gasolina, com validade a partir desta quinta-feira.
Desde julho que a Petrobras adota este modelo de reajustes frequentes dos preços da gasolina e do diesel. Segunda a estatal, “em busca de convergência no curto prazo com a paridade do mercado internacional”. “Analisamos nossa participação no mercado interno e avaliamos frequentemente se haverá manutenção, redução ou aumento nos preços praticados nas refinarias. Sendo assim, os ajustes nos preços podem ser realizados a qualquer momento, inclusive diariamente”, acrescenta.