A dívida de R$ 50 bilhões dos Estados e o Distrito Federal com o governo federal revela o dano colateral da política do fisiologismo, em que parlamentares e governantes metabolizam recursos públicos para transformá-los em votos. São dívidas contraídas com fins eleitorais que transferem para o contribuinte a responsabilidade de ‘pagar o pato’. Assim, a obrigação fiscal dos eleitores é usada para beneficiar partidos e seus filiados. Nessa economia política, a crise econômica afeta sempre a maioria. Fechamento de unidades de saúde no Amazonas, a decretação do estado de calamidade pública nas finanças do Governo do Rio de Janeiro e as pedaladas fiscais da presidente afastada Dilma Rousseff são sintomas desse mal da imoralidade pública.