Da Redação
MANAUS – Criada em 1986 como centro técnico de ensino mantido pela Suframa (Superintendência da Zona Franca de Manaus) e Fieam (Federação das Indústrias do Estado do Amazonas), a atual Fundação Nokia, em Manaus, voltará a se chamar Fundação Mathias Machline, denominação adotada em 1972 em homenagem ao empresário que instalou uma unidade da Sharp na capital amazonense. A empresa era mantenedora da escola.
Incorporada pela Microsoft Mobile Tecnologia Ltda., em 2014, ao comprar a unidade de celulares da Nokia, em Manaus, a entidade seria desativada em 2017. A Microsoft encerrou suas atividades no Amazonas e deixou aporte de recursos para manter o colégio apenas em 2016 e no próximo ano.
A nova mantenedora será a Digitron da Amazônia Indústria e Comércio S/A, conforme nota divulgada por alunos e ex-alunos nas redes sociais. A nota tem a logomarca da Fundação. A entidade atende 1,5 mil alunos e destina 70 por cento de suas vagas a estudantes da escola pública. Oferece cursos profissionalizantes em diversas áreas da indústria, possui laboratórios modernos, biblioteca informatizada com mais de 14 mil títulos, e, em 2012, recebeu um aporte de R$ 40 milhões da Nokia para a construção de um novo campus que permitiria triplicar o número de vagas na escola, mas a obra não foi viabilizada.
Na nota, a fundação informa que a mudança no nome também ocorrerá nos registros de e-mail, na página na internet e nas redes sociais. Também comunica que haverá processo seletivo, este ano, para o ano letivo de 2017.
Merecidamente a Fundação volta com o nome de Mathias Machline, em homenagem a um empresário visionário que instalou a unidade da Sharp do Brasil em Manaus. Vejo também, que os Governos, tanto estadual, Municipal e Federal, deveriam colaborar com a sua manutenção, por se tratar de uma instituição que só engrandece o conhecimento de todos que ali estudam e trabalham. Parabéns á Digitron da Amazônia Indústria e Comércio S/A pela grande atitude.