A pesquisa realizada em 34 mercados entrevistou 22 mil usuários e 2 mil gerentes de TI
MANAUS – Um estudo realizado pela BSA (Software Alliance) e consultoria IDC, indica que a instalação de programas piratas em computadores pessoais aumentou em termos mundiais, mas diminuiu no Brasil. O resultado foi divulgado nesta terça-feira (24).
A pesquisa interna foi feita em 34 mercados e entrevistou 2 mil gerentes de TI (Tecnologia da Informação) e 22 mil usuários comerciais e domésticos.
Os dados dizem que em 2007 a porcentagem global foi de 38% e em 2013 subiu para 43%, enquanto no Brasil os valores caíram de 59% para 50%, no mesmo período.
Os motivos que levaram à queda de pirataria no mercado brasileiro, não foram explicados, mas é certo que a BSA realiza serviços de conscientização nas regiões onde o uso de programas piratas é comum.
“Apesar de ainda ser alta, essa taxa sinaliza uma queda inédita no índice de uso de software não licenciado no Brasil, que pela primeira vez foi reduzido à metade. O país, além de ter a taxa mais baixa em relação às nações do Bric [grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul] e países da América Latina, foi o que apresentou mais regularidade na queda desse índice”, diz o estudo.
O prejuízo mundial com a pirataria de software, considerando todos os mercados pesquisados, fica em torno de US$ 62,45 milhões.
A pesquisa da IDC e BSA considera uso de software não licenciado (como sistema operacional e pacotes de segurança) instalado em desktops e notebooks. Não entram para o levantamento programas utilizados em tablets e smartphones.