Da Redação
MANAUS – O Sinteam (Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Amazonas) decidirá na próxima segunda-feira, 2, em assembleia na Praça do Congresso, no Centro de Manaus, se aceita ou não a contraproposta de reajuste salarial do Governo do Amazonas que ofereceu 14,57% de aumento aos trabalhadores da rede estadual de ensino. Os professores reivindicam 35% de aumento.
“Dependendo do resultado da assembleia, a categoria volta ou não a trabalhar. Aproveitamos para pedir desculpas dos pais e alunos mais uma vez e dizer que só depende do governo do estado resolver essa situação”, disse o presidente do Sinteam, Marcus Libório.
Neste sábado, 31, o sindicato e o comando de greve vão realizar um seminário sobre os números e leis referentes aos assuntos inerentes à categoria. Os professores estão há duas semanas em greve. Parte da categoria, liderada pela Asprom Sindical, paralisou as aulas no dia 19 deste mês. Outra parcela dos professores, filiados ao Sinteam, entraram em greve no dia 26, última segunda-feira.
Na pauta de reivindicação consta a retomada do Plano de Saúde, o pagamento do vale-transporte integral sem o desconto de 6%, reajuste no auxilio localidade, que passou de R$ 30 para R$ 200 até R$ 1 mil, já aceitos pela categoria.
O impasse está no percentual de reajuste salarial e equiparação do valor do vale alimentação da categoria com o da Polícia Militar, de R$ 600. Atualmente, o auxílio é de R$ 220. “Nosso maior interesse é no percentual pois somente professores e pedagogos recebem os demais benefícios. Já o reajuste alcança demais trabalhadores e aposentados”, disse Libório.
Pelo menos 60 municípios estão sem aula no Estado.