Redução foi anunciada nesta terça-feira e novos preços serão praticados a partir da reabertura do estabelecimento
A visita ao Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Implurb) era para discutir os termos da reabertura do Manauara Shopping, mas os representantes do estabelecimento comercial levaram uma carta na manga para barganhar a liberação pela prefeitura: uma nova tabela de preços do estacionamento, fracionado, mas com um valor bem inferior ao praticado desde o dia 9 de setembro, quando houve reajuste acima de 300%.
Na nova tabela, de acordo com os representantes do Manauara, deve entrar em vigor a partir da reabertura do shopping, fechado nesta segunda-feira (30 de setembro), depois do temporal que causou destruição na cidade. O recuo para atender à “Lei Wilker” (Lei 1.752/13) só veio depois da decisão da prefeitura de interditar o shopping.
No documento, o Manauara promete cobrar R$ 0,42 pela fração de hora (15 minutos). Nos primeiros 30 minutos, o cliente não pagaria. A partir da terceira fração, passaria a pagar R$ 1,26 e a hora sairia a R$ 1,68. Por três horas, o cliente voltaria a pagar quase o mesmo valor de antes da vigência da lei: R$ 5,04 (antes era R$ 5,00 por três horas).
Desde o dia 9 de setembro, o Manauara passou a cobrar o estacionamento de forma fracionada, mas os valores eram salgados: R$ 1,50 a cada 15 minutos (R$ 6,00 a hora e R$ 18,00 as três primeiras horas). O valor passou a ser praticado nos principais shoppings de Manaus, que tem os serviços de estacionamento realizados pela mesma empresa, a Amazon Park. A redução, no entanto, foi anunciada apenas pelo Manauara. A Amazon Park administra também os estacionamentos do Millennium Shopping, Amazonas Shopping e Manaus Plaza Shopping.
A tabela de preços publicada abaixo foi fornecida pelo vereador Ednailson Rozenha (PSDB), que participou da reunião no Implurb como representante da Câmara Municipal de Manaus. Rozenha havia pedido, na semana passada, informações sobre o lucro das empresas de estacionamento dos shoppings depois do aumento de preço do serviço. “A medida nos abre brecha para cobrarmos a mesma providência dos outros estabelecimentos”, disse Rozenha.