Alegando escassez de recursos, o presidente do TCE (Tribunal de Contas do Estado do Amazonas), conselheiro Ari Moutinho Júnior, disse, na quarta-feira, durante sessão do tribunal pleno, que a nomeação de dois auditores aprovados em concurso público realizado no ano passado, não será possível no momento. Segundo ele, “só quando as finanças do Estado forem recuperadas e o repasse de recursos ao tribunal voltar à normalidade” será possível a nomeação. Ainda de acordo com o presidente, nos dois primeiros meses deste ano, o impacto da queda de arrecadação do Estado nas receitas do tribunal foi de cerca de menos R$ 4,4 milhões. “No mês de janeiro, recebemos R$ 1,8 milhão a menos e neste mês de fevereiro, foram menos R$ 2,8 milhões”. O tribunal, que nas gestões de Érico Desterro e Josué Filho se orgulhava de ser superavitário, ainda tem dinheiro em caixa, mas Ari Moutinho afirma que já começou a gastar o dinheiro da reserva para honrar compromissos.