Da Redação
MANAUS – A partir desta terça-feira, 21, até sexta, 24, o Centro Cultural usina Chaminé exibe a ‘Sawabona – Mostra Afro Amazonas’ que reúne exposição fotográfica, oficina, debates e palestras sobre religiões de matriz africana ou afro-brasileira. As atividades ocorrem das 17h às 21h com entrada gratuita. A realização é do Ponto de Cultura Conexão Afro-Amazonas.
A Sawabona foi contemplada no ‘Espaço Aberto’, programa da Secretaria de Estado de Cultura que permite a ocupação dos espaços culturais públicos.
Nesta terça, acontecerá a roda de conversa ‘Mulheres negras nos espaços urbanos: autoestima e empoderamento’, comandada por Marieny Matos, com participação da Associação de Mulheres do Bairro da Redenção, do Grios do Quilombo e do Grupo Fala Mulher. “Vamos falar de questões como preconceito, autoestima e empoderamento. Estamos chamando as mulheres para esse debate e posicionamento”, disse Marieny Matos.
Na quarta-feira, às 19h, haverá a palestra ‘Religiosidade contemporânea: Preconceito, religião e ritual dos orixás’, proferida pelo babalorixá Gilmar de Yemanjá. “O Gilmar é uma representatividade importante. Nessa palestra ele vai se aprofundar nessa desmistificação das religiões para mostrar que são cultos de paz e devem ser respeitados”, disse Marieny.
A oficina de tambor ‘TamborErê’, realizada pelo mestre Marinho Saúba, será a atividade da quinta-feira, 23, das 16h às 18h. Será aberta a toda comunidade.
Na sexta-feira, as atividades começam com o debate ‘Afroamazonenses: desconstrução de uma presença negada’, comandado pelo pesquisador Juarez Silva, fundador do Afro Amazonas, e pelo doutor em Ciências Sociais, Ademir Ramos, a partir das 19h. “Será um debate muito importante porque esse é o tema de uma tese do Juarez, sobre a invisibilidade da população afro, da população negra do Amazonas”, disse Marieny.
Na área externa da Usina Chaminé, de 17h até às 21h, acontecerá a festa ‘Lê Kongo – Tambor de Aruanda’, com representação da cultura afro na literatura, artesanato, música (soul, samba, samba rock, batuque), dança (capoeira) e gastronomia.
Durante toda a programação acontecerá uma exposição fotográfica que retrata as representatividades da cultura afro, assim como momentos da comunidade negra local.